Chuva, inundação e mortes: o que está ocorrendo no Rio Grande do Sul?

O Rio Grande do Sul enfrenta um dos piores dilúvios da sua hitória nesta semana. Chuvas, inundações, destruição e mortes assolam o estado, onde milhares de pessoas se encontram em condições precárias e vulneráveis. Mas o que causa isso tudo?

Existe uma combinação de fenômenos climáticos que provocam o problema no Rio Grande do Sul. O que está causando as chuvas é um bloqueio atmosférico provocado pelos ventos na alta atmosfera, em torno dos mil metros de altura, que se encontra no norte da Argentina e no RS, o que faz com que os sistemas frontais não passem do estado e fiquem estagnados.


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A forte convergência da parte norte do país, que canaliza a umidade pela Bolívia e norte da Argentina, estagnou em cima do RS com maior intensidade. Enquanto esse bloqueio existir, as chuvas continuam, segundo Francisco Assis, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Os ventos na alta atmosfera são conhecidos como Correntes de Jatos, as quais têm o domínio de manobrar o tempo e o clima em qualquer região na terra. O bloqueio atmosférico causa, ainda, a alta pressão atmosférica no Centro-oeste, provocando a onda de calor.

Na Região Amazônica, os jatos carregados de umidade são desviados pelos Andes em direção ao Sul do Brasil.

As chuvas continuam enquanto o bloqueio atmosférico estiver presente

Outros fenômenos 

O MetSul relatou o acontecimento do fenômeno microexplosão atmosférica, onde nuvens  se formam sob alta umidade, alcançando até 15 a 20 quilômetros de altura e gerando ventos destrutivos.

Uma microexplosão chegou atingir o município gaúcho de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, durante uma tempestade no último sábado.

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