Deputada aciona MPF para adiar provas do Concurso Unificado

Presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara, a deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS) acionou o Ministério Público Federal (MPF) para tentar adiar as provas do Concurso Nacional Unificado (CNU) no Rio Grande do Sul.

A ação da deputada vai contra a decisão do governo federal, que optou por manter a aplicação da prova em todo o território nacional no próximo domingo (5/5), mesmo com as fortes chuvas que castigam a população gaúcha.

No pedido ao MPF, a parlamentar alega que a decisão do Ministério da Gestão e da Inovação de manter a prova “o viola o princípio da isonomia, além de colocar em risco a vida, a saúde e a integridade física e mental” dos gaúchos.

“É um absurdo manter esse concurso. Não tem como negociar isso. O Centro Histórico de Porto Alegre está sendo; cidades estão isoladas. Esse momento é de calamidade pública. Falta, no mínimo, sensibilidade diante do que o povo do Rio Grande do Sul está vivendo. Esse é o meu posicionamento: não há possibilidade de realizar essa prova”, pontua Daiana.

Concurso mantido

Nesta sexta-feira (3/5), o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, explicou que o possível adiamento do concurso custaria cerca de R$ 50 milhões aos cofres públicos e que, por isso, o governo optou por manter as provas.

“É importante que a gente possa ter alguns dados gerais. A possibilidade de adiamento do concurso tem um custo de R$ 50 milhões”, disse Pimenta, nesta sexta-feira (3/5), em entrevista ao programa Bom dia, ministro, do Canal Gov.

Ainda na entrevista, Pimenta afirmou que, caso algum dos inscritos do Rio Grande do Sul não possa fazer a prova, o governo terá de construir “alguma alternativa”.

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