Advogado morto após mordida de pit-bull defendia policiais na Justiça

São Paulo — Morto após levar uma mordida na mão de um pit-bull que atacava o seu cão no meio da rua, o advogado Claudionor Rocha Coutinho, de 49 anos, defendia policiais militares (PMs) de diferentes cidades paulistas na Justiça de São Paulo.

Claudionor (foto em destaque) atuava em mais de 100 processos somente no Judiciário paulista, a maioria deles como advogado de PMs que buscam fazer valer um benefício que havia sido incorporado aos seus salários. Aos juízes, ele expunha que seus clientes, assim como outros policiais, ganhavam “parcos rendimentos”.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o advogado “passeava com seu cachorro” na rua, na zona leste de São Paulo, “quando o pit-bull escapou de uma residência e partiu para cima do animal e da vítima”. À TV Globo, moradores disseram que o pit-bull arrancou o dedo de Claudionor.

O advogado teve uma parada cardiorrespiratória, mas não resistiu e morreu no último domingo (25/2). O corpo dele foi enterrado no dia seguinte, em Guarulhos, na Grande São Paulo. O caso é investigado como morte acidental pela Polícia Civil.

Segundo a Globo, o pit-bull que atacou o advogado se chama Bolt e pertence a Victor Fernando Oliveira da Silva, de 22 anos. À emissora, moradores da região afirmaram que o cão de raça tem atacado diversos cachorros e seus donos na rua. Parte dos ataques foi filmada por vizinhos.

Veja o vídeo:

Segundo a SSP, o dono do pit-bull “prestou esclarecimentos à autoridade policial, que solicitou exames ao Instituto Médico Legal (IML) e ao Instituto de Criminalística (IC)”. O caso foi registrado como morte suspeita no 24° DP (Ponte Rasa).

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