O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, determinou que a Polícia Federal (PF) atue, com a totalidade de suas equipes, em ações de segurança pública no Rio Grande do Sul a partir deste sábado (11/5).
Desde quarta-feira (8/5), o Comando de Operações Táticas da Polícia Federal assumiu a segurança do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. Além disso, o grupo especializado em situações de risco elevado e de alta complexidade foi enviado à capital gaúcha.
Na capital do estado, atuam 401 policiais federais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Brasília, operadores do Comando de Operações Táticas (COT), Grupo de Pronta Intervenção (GPI), Núcleo de Polícia Marítima (Nepom) e Comando de Aviação Operacional (Caop).
Entre os recursos, destacam-se 30 viaturas comuns, 40 caminhonetes, 15 botes de resgate e 20 embarcações de resgate. Além disso, foram disponibilizados quatro geradores, 11 jetskis, seis viaturas-reboque e um helicóptero para operações aéreas. Para suporte logístico, foram empregados dois caminhões, um caminhão plataforma e uma carreta-tanque de abastecimento.
A comunicação também foi priorizada, com equipamentos de última geração, incluindo rádios Tetrapol com repetidora, rádios satelitais, telefones e internet via satélite. Para monitoramento e vigilância, foram utilizados drones equipados com tecnologia de visão noturna, além de outros dispositivos de monitoramento georeferenciados.

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Sobrevoo mostra áreas afetadas em Porto Alegre
Ricardo Stuckert/ Presidência da República

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Principal aeroporto do Rio Grande do Sul alagado
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Aeroporto Salgado Filho alagado
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Nos últimos dias, houve redução do número de pessoas que solicitaram remoção de suas residências, o que levou a corporação a encerrar as ações de resgate, que passarão a ocorrer pontualmente, conforme a chegada de novos pedidos.
Na sexta-feira (10/5), ainda houve esforço operacional para convencer as pessoas que estão em situação de risco a deixarem suas residências.