Vídeo: CAC e irmão foragidos são presos escondidos em baú de cama

São Paulo – Dois irmãos procurados pela Justiça foram localizados por policiais civis, nesta terça-feira (5/3), escondidos dentro do baú de uma cama box (assista abaixo), durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, além de um de prisão temporária, na casa dos suspeitos.

Contra Gabriel Souza da Silva, de 29 anos, havia um mandado de prisão aberto pelo crime de estupro de vulnerável e contra o irmão dele, Maurício Souza Silva, 28, havia um mandado de prisão resultante de uma troca de tiros, em outubro do ano passado, durante a qual um motorista de 36 anos morreu em Itaquaquecetuba, no interior de São Paulo.

Foram encontradas armas de fogo na casa onde estava Rodrigo, com registro de Colecionador, Atirador Esportivo e Caçador (CAC) no nome dele, segundo a Polícia Civil.

 

Suposto sequestro

Maurício era investigado por policiais civis do Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Cerco) por estar supostamente envolvido no planejamento de um sequestro. Os agentes foram até um condomínio onde estavam Maurício e alguns comparsas, entre eles Rodrigo Gonçalves de Sousa, 42, que também foi alvo de um mandado de prisão, cumprido nesta terça-feira.

Ao notarem a presença dos policiais, os criminosos teriam começado a atirar de ao menos três locais diferentes. Os policiais então revidaram.

Durante o tiroteio, o motorista Wanderley Gonçalves de Souza foi ferido na região do tórax e abdômen. Ele chegou a ser hospitalizado, mas morreu. Maurício e Rodrigo conseguiram fugir na ocasião, assim como os outros suspeitos, ainda não identificados.


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Por causa da morte do motorista, em outubro de 2023, o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionado para auxiliar na identificação e prisão dos criminosos.

Após pouco mais de quatro meses de trabalho, o departamento localizou Maurício e Rodrigo. Policiais do DHPP cumpriram nesta terça dois mandados de prisão e sete de busca e apreensão na capital paulista, Itaquaquecetuba e Arujá.

Também foram apreendidas armas nas casas de Maurício e de Rodrigo, das quais as pertencentes ao último contam com registro de CAC.

A defesa dos suspeitos não foi localizada até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.

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