O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, afirmou que irá trabalhar “incansavelmente” para alcançar uma posição comum, entre todos os países que compõem o bloco, sobre uma possível solução de dois estados para a questão envolvendo Israel e Palestina.
“No quadro da política externa e segurança comum, trabalharei incansavelmente com todos os Estados-membros para promover uma posição comum da UE baseada numa solução de dois Estados”, escreveu Borell no X, antigo Twitter.
A declaração do chefe da diplomacia da UE aconteceu horas após dois países que compõem o bloco, Irlanda e Espanha, anunciarem ao lado da Noruega o reconhecimento do Estado da Palestina.
A decisão foi anunciada na manhã desta quarta-feira(22/5), mas deve ser formalizada na próxima sexta-feira (28/5).

Melancia é usada em protestos como símbolo da Palestina
Dezenas de milhares de ativistas pró-Palestina participam de marcha em Londres
Mark Kerrison/In Pictures via Getty Images

Melancia é usada em protestos como símbolo da Palestina
Profissional de saúde participa do Dia de Ação Global a favor da Palestina para apelar a um cessar-fogo imediato e permanente em Gaza
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Melancia é usada em protestos como símbolo da Palestina
Pintura em parede de Londres pede “Gaza Livre”
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Melancia é usada em protestos como símbolo da Palestina
Confronto entre polícia e manifestantes, com boias de melancia, símbolo de apoio aos palestinos, em Nápoles, na Itálçia
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Melancia é usada em protestos como símbolo da Palestina
Estudantes da Universidade de Maryland participam de um protesto no campus em prol da Palestina
Mostafa Bassim/Anadolu via Getty Images

bandeira da Palestina
Bandeira da Palestina em Harvard, nos EUA
Reprodução/Redes sociais

Protesto em favor da Palestina na Espanha
Protesto em favor da Palestina na Espanha
Lorena Sopena/Anadolu via Getty Images
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Israel responde
O avanço na solução de dois Estados para o conflito envolvendo israelenses e palestinos, que já dura mais de sete décadas, foi reprimida rapidamente pelo governo de Benjamin Netanyahu.
O primeiro-ministro de Israel chamou a decisão de Irlanda, Espanha e Noruega um “prêmio ao terrorismo”. Sem dar provas, Netanyahu afirmou que 80% dos palestinos apoiam o ataque do Hamas ao território israelense no último dia 7 de outubro. Portanto, “este [Palestina] seria um estado terrorista”.
Além disso, a diplomacia israelense chamou de volta os embaixadores dos três países europeus como forma de retaliação.