As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul devem resultar em 46,7 milhões de toneladas de entulho no estado. A estimativa foi divulgada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em parceria com a empresa Mox Debris.
Segundo o levantamento, até 6 de maio de 2024, cerca de 400 mil estruturas foram parcialmente ou totalmente inundadas no estado. Do total, 44.600 (11%) foram gravemente danificadas ou destruídas e 170.200 (42%) deverão sofrer graves danos estruturais por conta da submersão nas águas.
Os pesquisadores indicam que a taxa de produção de resíduos por metro quadrado varia de 0,07 a 1,2 tonelada. Valores menores tendem a se relacionar a casas de baixa renda e valores altos são de zonas industriais.
Os dados também separam resíduos resultados em cada sub-bacia. A primeira da lista é a de Gravataí, com 17,5 toneladas, seguida de Sinos e Guaíba, com 12,6 e 6,4 toneladas, respectivamente.
Leia a lista abaixo
Gravataí – 17,5 toneladas;
Sinos – 12,6 toneladas;
Guaíba – 6,4 toneladas;
Taquari – 5,1 toneladas;
Caí – 2,2 toneladas;
Pardo – 1,7 toneladas;
Jacuí – 852.700 toneladas;
outra – 24.200 toneladas.
Picos de lixo pós-enchentes
Em relação à produção de resíduos, o levantamento da UFRGS e da Mox Debris estima dois momentos de pico: 5 milhões de toneladas provenientes do mobiliário e equipamentos industriais, além de 19 milhões de toneladas provenientes de edifícios destruídos.
O segundo pico será registrado quando os edifícios submersos forem avaliados estruturalmente.
Fonte: Poder360