O ministro em exercício da Fazenda, Dario Durigan, disse nesta terça-feira (4/6) que “em breve” poderá haver novos anúncios da agenda de revisão de gastos públicos. Há alguns dias, Durigan citou possível revisão de bases de dados de programas sociais.
“Eu tenho dito que a agenda de revisão de gastos tem que avançar. Tenho feito uma série de esforços dentro do governo, para além daquilo que já vem sido avançado dentro do governo. E a gente pode ter mais anúncios em breve. A gente vai trazer quando isso estiver pronto”, afirmou Durigan. O secretário-executivo assume o comando da pasta nesta semana, enquanto Fernando Haddad está no exterior.

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Coletiva sobre as medidas compensatórias da desoneração da folha de pagamento no Ministério da Fazenda, com Dario Durigan
Hugo Barreto/Metrópoles
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Dario Carnevalli Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda
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Coletiva sobre as medidas compensatórias da desoneração da folha de pagamento no Ministério da Fazenda, com Dario Durigan
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Robinson Barreirinhas, secretário especial da Receita Federal
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Marcio Gonçalves, subsecretário de arrecadação
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Rodrigo Verly, coordenador da tributação
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Nesta terça, o governo editou uma medida provisória (MP) para compensar a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de municípios com até 156 mil habitantes, após acordo firmado com o Congresso Nacional.
Segundo Durigan, o que a medida faz é corrigir distorções que “parecem evidentes”, para compensar os benefícios que estão sendo dados a empresas e a milhares de municípios.
Tebet defendeu desvinculação de benefícios
No mês passado, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), defendeu a desvinculação dos benefícios da Previdência Social da política de valorização do Salário Mínimo, com correção apenas pela inflação, como parte da agenda de revisão dos gastos públicos.
“Teremos que cortar o gasto público, pela convicção ou pela dor”, disse a ministra. “Tenho que deixar pronto o cardápio de ajustes para o presidente Lula decidir se e quando poderá levá-lo adiante”.
Tebet é a principal voz dentro do governo a favor do corte de gastos. Ela conta, porém, com a oposição de setores do PT, como a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann (PT-PR), que criticou Tebet pelas ideias e afirmou que elas estão “em contrariedade” ao programa de governo apresentado pelo presidente Lula nas eleições de 2022.