Personal diz que Djidja Cardoso aplicou ketamina nele sem autorização

O personal trainer Hatus Silveira prestou depoimento nesta terça-feira (4/6), à Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), sobre a morte de Djidja Cardoso. Recentemente, o profissional de educação física fez um longo desabafo nas redes sociais, afirmando que esteve na casa da ex-sinhazinha do Boi Garantido e presenciou a família dela usando drogas.

À polícia, a defesa de Hatus afirmou que não participava da seita da família, embora já tenha sido convidado a integrá-la. Ele também afirma que, em janeiro deste ano, enquanto estava na casa de Djidja Cardoso, ele percebeu que tinha recebido uma aplicação de Ketamina sem seu consetimento.

O personal fiz que se sentiu mal, mas não chegou a procurar uma ajuda médica. A defesa aponta, no entanto, que Hatus teria reclamado com a família Cardoso sobre a aplicação não autorizada. Ele alega que não fez nenhuma denúncia porque entendia que os familiares já estavam bastante prejudicados pelo uso excessivo de cetamina/ketamina.


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Edema cerebral causou morte de Djidja

Laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML), divulgado na segunda-feira (3/6), aponta que Djidja Cardoso, morreu devido a um edema cerebral que afetou o funcionamento do coração e da respiração. Djidja foi encontrada morta em casa, aos 32 anos, em Manaus, na terça-feira da semana passada.

Ainda de acordo com o laudo, a morte foi causada por “depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares; congestão e edema cerebral de causa indeterminada”. O edema cerebral, caracterizado por um inchaço no cérebro, teria afetado a parte do órgão responsável pelo controle do coração e da respiração, levando à falência dos sistemas.

O laudo, contudo, não especifica o que teria levado Djidja ao quadro. O resultado final da necrópsia e o exame toxicológico nos próximos dias.

Vale lembrar que a polícia investiga a possibilidade da empresária ter morrido devido a uma overdose de cetamina, substância anestésica que causa efeitos alucinógenos e tem poder sedativo.

Na semana passada familiares e funcionários de um salão de beleza da ex-sinhazinha foram presos, suspeitos de criar uma seita em que era consumida a droga cetamina. Ademar Cardoso, irmão de Didja, também é suspeito de estupro.

 

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