Júlia Pimenta, suspeita de matar o namorado e empresário Luiz Marcelo Ormond com um brigadeirão envenenado, se escondeu em um hotel no Centro do Rio. Ela usou um nome falso para não chamar a atenção: Lília Mara Shinaider. A suspeita deu entrada no hotel em 28 de maio, às 12h. Algumas horas depois, a polícia divulgou a imagem da mulher.
Segundo as investigações, Júlia ficou os oito dias em que esteve foragida dentro do quarto onde estava hospedada. Câmeras de segurança do estabelecimento, divulgadas por um jornal da TV Globo, registraram a mulher de cabelo preso, blusa cinza e preta e máscara no rosto chegando à recepção. Veja:
Júlia Pimenta deixou o esconderijo na noite de terça-feira (4/6) e se entregou à Delegacia do Engenho Novo. Ela vestia a mesma blusa das imagens do hotel.
O assassinato
O crime, apurado desde 20 de maio, quando bombeiros encontraram o corpo do empresário após denúncia de vizinhos por causa do mau cheiro que vinha do apartamento onde ele morava com a namorada, no Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio, “chama atenção e choca pela frieza da suposta autora”, segundo o delegado Marcos Buss.

Armas roubadas pela namorada de empresário morto foram vendidas
Júlia Pimenta e o empresário Luiz Marcelo Ormond no dia do crime

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Júlia Andrade Cathermol Pimenta era procurada pela polícia pelo assassinato do namorado no Rio de Janeiro

Mulher envolvida no caso do brigadeirão teria roubado e vendido armas do namorado
Mulher envolvida no caso do brigadeirão teria roubado e vendido armas do namorado
Reprodução

Suspeita de matar empresário sorri em depoimento/Metrópoles
Suspeita de matar empresário sorri em depoimento
Reprodução/TV Globo

Suspeita de matar namorado com brigadeirão envenenado é ouvida pela polícia
Suspeita de matar namorado com brigadeirão envenenado é ouvida pela polícia
Reprodução/TV Globo
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De acordo com ele, Júlia agiu sob influência de uma orientadora espiritual, a cigana Suyane Breschak, com quem a suspeita tinha uma dívida de R$ 600 mil.
A mulher tinha conhecimento de que Júlia havia comprado cerca de 60 comprimidos à base de morfina para dopar Luiz Marcelo. Ela foi presa por suspeita de participação no homicídio.