A maior câmera já feita para a astronomia está pronta para ser montada. Com resolução de mais de 3 gigapixels e pensando quase três toneladas, o dispositivo vai ser instalado no telescópio Large Synoptic Survey Telescope (LSST), que faz parte do Observatório Vera C. Rubin, no Chile. O instrumento vai ajudar astrônomos a investigar a natureza da matéria escura e outros mistérios do universo.
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Inicialmente, a câmera foi desenvolvida na Califórnia, nos Estados Unidos, e é tão grande que seu tamanho pode ser comparado àquele de um veículo para quatro passageiros. O tamanho faz jus aos seus recursos: as fotos produzidas pela câmera vão ser tão grandes que, para vê-las, você precisaria de 300 televisões médias!
O dispositivo deve entrar em ação no ano que vem, capturando exposições de 15 segundos em intervalos de 20 segundos. Até lá, é necessário continuar o trabalho de construção do observatório, o que exige a câmera e um telescópio em solo. Estes componentes já chegaram ao cume de Cerro Pachón, nos limites do Deserto do Atacama.
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“Tudo o que precisávamos para as operações [está] agora no cume e pronto para a verificação, e, com sorte, para a instalação um pouco mais tarde neste ano”, disse Stuartt Corder, vice-diretor do centro NOIRLab, que vai operar o observatório.

Quando estiver finalizado, o Observatório Vera C. Rubin vai ser um sistema complexo e integrado feito de um telescópio com oito metros de diâmetro, a câmera e um sistema de processamento de dados.
Juntos, estes componentes vão ajudar os cientistas a entender a natureza da energia escura no universo, além de investigar asteroides, estrelas e planetas. “Estamos aqui no precipício, nos preparando para começar uma campanha que, em dez anos, esperamos poder responder perguntas como ‘quando o universo foi feito e começou a se mover, e como vai continuar evoluindo no futuro?”, explicou Corder.
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