Quando o assunto é saúde, um tipo de bebida que domina a cena são os chás. O consumo de itens funcionais, inclusive infusões de ervas, cresceram significativamente após a pandemia, segundo números divulgados no Tea & Coffee Trade Journal.
Apesar dessas bebidas muitas vezes evocarem um status “fit”, não se pode generalizar. É prudente, por exemplo, se limitar a versões naturais. Com a ingestão de chás do tipo industrializado, o tiro pode sair pela culatra.
A indústria, a fim de embarcar na tendência healthy, produz uma vasta gama de produtos que até prometem benefícios, mas são pura balela.

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É primordial, primeiramente, conferir o rótulo. É possível encontrar nesses produtos uma lista de ingredientes que incluem, além das ervas — como o chá verde —, açúcares, ácido cítrico e outros compostos químicos.
Neste caso, não só o emagrecimento é comprometido, como também a saúde dentária. O ácido cítrico pode atacar o esmalte dental, além do açúcar contribuir para o surgimento da cárie.
Não precisa ir muito longe para se deparar com esse tipo de produto. Nas gôndolas das bebidas vendidas em supermercados, é possível encontrar versões que contêm adição de até quatro colheres de chá de açúcar por porção, o equivalente a uma barra média de chocolate.
Apesar de parecerem inofensivos, é bom desconfiar. O ideal mesmo é conferir a lista de ingredientes no rótulo. Mesmo em meio a matérias-primas nobres, constata-se a presença de açúcar e outros componentes químicos, fugindo totalmente da proposta de bem-estar.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica