Nas matas verdejantes, São Miguel se ergue, Um pedaço do passado, onde a história se tece. Suas raízes profundas, como rios que fluem, contam de missões e fé, que o tempo não esquece.
D. João III, em 1557, traçou o destino, D. Álvaro da Costa, com visão e tino, Terras incultas e selvagens, entre rios e costa, Jaguaripe e Paraguaçu, onde a esperança se aposta.
Em 1687, as construções começaram, Sob o olhar dos jesuítas, a fé se propagou. Sete Povos das Missões, unidos pelo amor a São Miguel, entre eles, sua luz brilhou.
Pedra a pedra, ergueram a catedral, Símbolo de devoção, de fé inabalável. Os índios, com coragem, abraçaram a mudança, Agricultura e saúde, em troca de esperança.
No século XVIII, Joaquim Tirana chegou, Adquirindo matas virgens, um sonho que brotou. Capitão Manoel dos Santos Ribeiro, com engenho, Cultivou cana, açúcar e rapadura, com empenho.
Em 1891, a independência se fez presente, São Miguel, município, com alma reluzente. Tabuleiros pré-litorâneos, clima úmido-subúmido, Tua história, como um rio, flui, intrépido.
Com alegria e honra, celebremos São Miguel das Matas, nas matas verdejantes, onde a história se desata. Há 133 anos, a emancipação brilhou, E o coração miguelense, de orgulho, transbordou.
Nas matas verdejantes, São Miguel se ergue, Um pedaço do passado, onde a história se tece. Suas raízes profundas, como rios que fluem, Contam de missões e fé, que o tempo não esquece.
Feliz aniversário, São Miguel das Matas querida, Em cada verso, tua beleza e história são lidas. Que sigas florescendo, com amor e esperança, Nas matas e memórias, que a eternidade alcança.
Texto do advogado Reinaldo Lemos.
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