Foragido que matou desafeto com 30 tiros é preso com documento falso

Suspeito de atirar mais de 30 vezes contra um homem em Taguatinga, em outubro de 2020, Bruno da Silva Santarém Ataides (foto em destaque) foi preso pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) na noite dessa terça-feira (11/6), na Avenida Hélio Prates.

Durante atividades de rotina na área, os militares abordaram o motorista de um carro. No veículo, estavam Bruno e uma mulher. Após a ordem de que os dois apresentassem documentos, o suspeito entregou uma identidade com nome de João Carlos Borges.

Os PMs analisaram o documento e constataram que era falso. Em seguida, perguntaram se o suspeito seria Bruno da Silva Santarém Ataides, mas o ocupante do veículo permaneceu em silêncio.

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Perguntado se seria, na verdade, Bruno da Silva Santarém Ataides, suspeito ficou calado

Investigado estava foragido desde 2020
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Bruno apresentou identidade falsa ao ser abordado por policiais

Material cedido ao Metrópoles

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Perguntado se seria, na verdade, Bruno da Silva Santarém Ataides, suspeito ficou calado

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Investigado estava foragido desde 2020

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Bruno acabou levado à 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), onde foi confirmada a identidade dele e cumprido o mandado de prisão em aberto contra Bruno, que também deve ser indiciado por uso de documento falso.

O carro que o suspeito dirigia, inclusive, tinha débitos em aberto desde 2022, referentes a taxas de licenciamento, e foi levado para um dos pátios do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF).

Relembre o crime

Em 13 de outubro de 2020, Bruno e outro suspeito assassinaram a vítima em uma lanchonete na Praça do DI, em Taguatinga Norte. Outras duas pessoas ficaram gravemente feridas.

Testemunhas relataram ao Metrópoles que o homicídio ocorreu de forma brutal: “Uma execução dessas é algo inédito aqui na Praça do DI. Foi à queima-roupa”, contou uma pessoa entrevistada à época, que pediu para não ter o nome divulgado.

Um comerciante contou ter ouvido mais de 30 disparos na data. “Eu almoçava dentro [de um restaurante] e achei que [o som] fosse um estouro de moto. Depois, o barulho continuou. Então, corremos para nos esconder. Achei que fosse o pessoal estourando bombinha, porque fazem isso direto por aqui. Depois, veio um segundo ‘pá’ e se iniciou uma sequência”, detalhou.

À época, a PMDF levantou a hipótese de ter havido acerto de contas. O caso segue sob investigação da 12ª DP.

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