Sem tumulto, operação contra “hotéis do PCC” dispersa Cracolândia

São Paulo O “fluxo” da Cracolândia se dispersou nesta quinta-feira (13/6) durante operação deflagrada pela Polícia Civil de São Paulo que mira pequenos hotéis e hospedarias que, segundo investigações, seriam ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e serviriam como depósito de drogas e abrigo para traficantes e dependentes químicos.

São cumpridos 140 mandados de busca e apreensão. Até o momento, não há um balanço sobre as apreensões e eventuais prisões em flagrante.

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Hotel do tipo hospedaria na região da Cracolândia, alvo de operação da Polícia Civil

Hotel do tipo hospedaria na região da Cracolândia, alvo de operação da Polícia Civil
Tabela de preços de hotel do tipo hospedaria na região da Cracolândia, alvo de operação do MPSP
Fluxo da Cracolândia entre a Rua dos Gusmões e dos Protestantes
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Renan Porto/Metrópoles

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Fluxo da Cracolândia entre a Rua dos Gusmões e dos Protestantes

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A reportagem acompanhou o trabalho de mais de 10 equipes policiais. Às 8h40, nenhuma delas havia encontrado nada de ilícito.

Há cerca de cinco meses, o fluxo da  Cracolândia se instalou de forma fixa na Rua dos Protestantes, entre a Rua dos Gusmões e a Rua Vitória. Até então, os dependentes químicos eram itinerantes, e, escoltados pela Guarda Civil Metropolitana, passavam uma parte do dia na Rua Santa Ifigênia.

Por volta das 6h desta quinta, antes do início da operação, GCMs ouvidos pelo Metrópoles estranharam a baixa quantidade de usuários concentrados no local habitual. “Hoje tem menos gente mesmo, pode ser o frio. Ainda está cedo também. Mas está diferente”, afirmou um guarda-civil, em reservado, à reportagem.

Mais tarde, por volta das 9h, enquanto policiais civis cumpriam os mandados na região, havia bem menos pessoas no local, ao contrário do que era esperado. Segundo um outro GCM, os dependentes químicos teriam se dispersado pelas ruas do centro.

Moradores da região também estranharam a movimentação e levantaram inclusive a suspeita de que informações vazadas possa ter chegado aos traficantes que comandam a região.

“Alguma coisa aconteceu… estão cumprindo 100 mandados e nada foi encontrado até agora?”, questionou o morador, que preferiu não se identificar.

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