Operação Átria: SSP integra ação nacional em enfrentamento à violência contra a mulher em Sergipe

 

Com o objetivo de fortalecer as ações que já são desenvolvidas pelas forças de segurança pública no combate à violência doméstica e em condição do gênero feminino, Sergipe também integra a ‘Operação Átria’. A ação é nacional e é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). No território sergipano, as polícias Civil e Militar já estão atuando no âmbito da operação desde o dia 1º março, em ações de cumprimento a mandados judiciais e reforço da apuração das denúncias recebidas de forma anônima. A Operação Átria segue até o próximo dia 29.

De acordo com a delegada Mariana Diniz, diretora do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), pela Polícia Civil, a operação tem por objetivo intensificar as ações de enfrentamento à violência contra a mulher. “Nesta operação, vamos intensificar ações para cumprimento de mandados de prisão em aberto, reforçar as apurações de denúncias anônimas e dar atendimento com maior celeridade aos casos registrados pessoalmente”, ressaltou.

Na mesma linha de proteção à mulher, a coordenadora da Ronda Maria da Penha, capitã Fabiola Goes, ressaltou que a Operação Átria visa a concentrar esforços em ações preventivas, educativas e repressivas. “A Polícia Militar vai intensificar esse enfrentamento à violência doméstica e escolhemos áreas de intensificação das ações norteadas em dados sobre índices de violência contra a mulher”, explicou.

Portanto, a Operação Átria em Sergipe está centrada na efetividade das ações que já são desenvolvidas para a proteção das mulheres vítimas de violência doméstica. “Tudo isso visando a dar um atendimento mais célere para essas mulheres. Nada mais justo do que a gente combater efetivamente essa violência contra a mulher que ainda é alta nos dias atuais”, reforçou Mariana Diniz.

Também faz parte da Operação Átria a atuação de forma preventiva, abrangendo a conscientização sobre a importância da denúncia dos crimes contra as mulheres em contexto de violência de gênero e doméstica. “Precisamos incentivar a denúncia e reforçar junto à sociedade a necessidade de denunciar. É pela denúncia que os órgãos podem agir e romper o ciclo da violência contra a mulher”, reiterou a diretora do DAGV.

Diante da necessidade de fortalecer ainda mais a conscientização sobre a importância da denúncia, a capitã Fabiola Goes informou que a Ronda Maria da Penha também estará atuando com ações educativas e preventivas para os públicos interno e externo. “Vamos às escolas e comunidades para conversar com adolescentes, mulheres e homens para conscientizarmos a população sobre a temática da violência doméstica”, complementou.

A realização da Operação Átria no mês de março também é uma forma de ressaltar o compromisso com a mulher sergipana e de todo o país. “É um mês muito emblemático e de comemoração, mas é também de luta para reforçar que o enfrentamento à violência contra  a mulher ainda não acabou, e que precisamos atuar em favor delas para que elas possam sair do contexto de relacionamentos abusivos”, salientou a capitã Fabiola Goes.

Operação Átria

A Operação Átria é uma ação conjunta nacional, coordenada pelo MJSP, que visa o enfrentamento à violência contra a mulher em todo o território brasileiro. A ação policial também tem por objetivo fomentar uma ação articulada entre as forças de segurança pública, dando mais efetividade ao trabalho policial no enfrentamento à violência doméstica em todo o território nacional.

Em Sergipe, estão participando da operação a Polícia Civil – por meio do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), delegacias de Atendimento à Mulher, delegacias regionais e delegacias locais – e a Polícia Militar – com intensificação nas áreas dos 4º, 6º e 7º batalhões da Polícia Militar, assim como a Ronda Maria da Penha e o Batalhão de Ações Táticas do Interior (BPati) , unidades de área e Agência de Inteligência.

O nome da operação – Átria – também nomeia a principal estrela da constelação denominada “Triângulo Austral” do hemisfério estelar sul. A constelação tem coloração alaranjada e consta na bandeira do Brasil. Em alusão à posição de destaque da estrela, o nome Átria concede à operação o objetivo de conferir uma nova posição às mulheres vítimas de violência, elevando-as à condição de protagonistas de sua história.

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