Sem aval de ministério, estados usam banco de DNA de forma irregular

Quatro estados brasileiros estão acessando de forma irregular a Rede Integrada de Bancos de Dados de Perfis Genéticos por omissão do Ministério da Justiça. A medida pode fazer com que investigações sejam alvos de questionamentos.

A rede é um banco de DNA usado para auxiliar na elucidação de crimes e na identificação de pessoas desaparecidas.

Piauí, Roraima, Sergipe e Alagoas estão com a renovação do convênio travada desde o final de 2023. Apesar do aval da Polícia Federal, a Secretaria Nacional de Segurança Pública ainda não deu a autorização.

No mês que vem, vencem os convênios de Santa Catarina, Paraná, Goiás e Espírito Santo.

A estimativa é que desde seu lançamento, em 2013, cinco mil investigações já tenham sido elucidadas com o uso do banco de dados. A ferramenta também foi usada para identificar pessoas que estiveram nas invasões do 8 de Janeiro.

O Ministério da Justiça foi procurado, mas não retornou. O espaço está aberto para manifestações.

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