Presidente da Petrobras quer trocar “primeiro-ministro” da estatal

Após anunciar três novos diretores executivos na semana passada, a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, prepara mudanças em outros cargos estratégicos da estatal.

Segundo apurou a coluna, Magda pretende trocar o atual chefe de gabinete da presidência, Danilo Silva, que ocupa o cargo desde a gestão de Jean Paul Prates como comandante da empresa.

Danilo é funcionário da Petrobras há mais de duas décadas e vinha sendo chamado, nos bastidores, de “primeiro-ministro” da estatal, em razão de sua forte influência na petrolífera.

Integrantes da Petrobras atribuem a indicação de Danilo ao cargo de chefe de gabinete à Federação Única dos Petroleiros (FUP), com quem Jean Paul manteve uma relação amistosa.

O atual chefe de gabinete também é próximo de ministros petistas influentes, como Alexandre Padilha, atual ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência.

Magda assumiu a Petrobras em 24 de maio. Ela decidiu manter Danilo nas primeira semanas para ajudá-la com a burocracia do início de gestão, mas já avisou que pretende escolher alguém de sua confiança para o posto.

O próprio Danilo, de acordo com aliados, está ciente que deverá ser dispensado por Magda e se articula para garantir outro cargo de gerência executiva ou de diretor de alguma subsidiária da Petrobras.

Advogado-geral da Petrobras

Magda Chambriard também deve oficializar nos próximos dias a escolha do procurador aposentado Wellington César Lima como novo advogado-geral da Petrobras.

Atualmente, Wellington é secretário especial de Assuntos Jurídicos da Presidência, cargo que funciona como principal assessoria jurídica do presidente Lula.

Como noticiou a coluna, a indicação de Wellington para a Petrobras foi do próprio Lula e teria sido motivada por um desejo do presidente da República de ter alguém de sua confiança na Petrobras.

Como advogado-geral, Wellington trabalhará diretamente com a nova presidente da estatal e poderá participar das reuniões da diretoria executiva da petrolífera, sem direito a voto.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.