Entregador baleado por PM no Rio: família busca proteção e Comissão de Direitos Humanos da Alerj se mobiliza

O cunhado de Nilton Ramon Oliveira, entregador baleado por um policial militar durante uma discussão, buscou auxílio junto à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para obter uma medida protetiva para a família.

A ação foi acompanhada por representantes do movimento de entregadores União Moto e Bike e teve como intuito comparecer ao gabinete da deputada estadual Dani Monteiro (PSOL), presidente da Comissão.

O que você precisa saber

  • Cunhado de Nilton Ramon Oliveira, entregador baleado por um policial militar, buscou auxílio junto à Comissão de Direitos Humanos da Alerj para obter medida protetiva para a família.
  • Durante a reunião, foram relatadas ações de coação e ridicularização da esposa de Nilton por parte de policiais militares no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, Zona Norte.
  • A Comissão se comprometeu a acompanhar o pedido de avaliação sobre a necessidade de medidas protetivas e anunciou o encaminhamento de uma Audiência Pública para discutir a segurança e os direitos dos entregadores.

Situação da Família de Nilton Ramon Oliveira

Coação e Ridicularização

Durante a reunião na Comissão de Direitos Humanos da Alerj, Luís Oliveira, cunhado de Nilton, relatou que a esposa de Nilton se sentiu coagida por policiais militares no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, Zona Norte, ao ser filmada e fotografada por agentes em serviço. Além disso, afirmou que os PMs teriam ridicularizado a esposa durante uma entrevista a uma emissora de televisão. Nilton permanece internado em estado grave após duas cirurgias.

Compromisso da Comissão

A Comissão de Direitos Humanos da Alerj se comprometeu a acompanhar o pedido de avaliação sobre a necessidade de medidas protetivas para garantir a segurança de Nilton e sua família, diante das circunstâncias relatadas.

Audiência Pública e Direitos dos Entregadores

Medidas Adicionais

Além do acompanhamento do pedido de medidas protetivas, a Comissão anunciou o encaminhamento de uma Audiência Pública para discutir a segurança e os direitos básicos dos entregadores, bem como as responsabilidades das plataformas que os empregam. O objetivo é abordar os casos e denúncias de práticas abusivas contra esses trabalhadores por parte dos usuários das plataformas, diante do acúmulo de ocorrências relatadas.

Conclusão

A busca por uma medida protetiva para a família de Nilton Ramon Oliveira, aliada à iniciativa da Comissão de Direitos Humanos da Alerj de promover uma Audiência Pública, reflete a importância de garantir a segurança e os direitos dos entregadores, além de abordar as práticas abusivas relatadas. Essas ações visam proporcionar um ambiente de trabalho mais seguro e respeitoso para esses profissionais.

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