Transporte público pode parar de circular por conta de decretos

Transporte público de Palmas sofre queda de usuários e corre risco de ter que parar de circular e atender demanda da populaçãoFoto: Antônio Gonçalves/Secom Palmas

Segundo informações divulgadas na quarta, 9 de setembro de 2020 pela Coluna do Cleber Toledo, a Prefeitura de Palmas segue emitindo decretos para a contenção do Coronavírus, porém a ação está afetando diretamente as empresas de transporte público, que estão com um fluxo menor de pessoas circulando nos seus transportes e com a realidade dura de não conseguir pagar o salário integral dos seus funcionários.

Conforme dito para a Coluna do CT, o Presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros (Seturb), Toninho da Miracema afirmou que 20% do número de usuários que utilizavam o transporte no dia-a-dia caiu, porém os custos com a manutenção dos ônibus não foi reduzido na mesma proporção. O presidente relacionou para a Coluna do CT que os custos de manutenção da frota são bastante altos e que não reduziram na mesma proporção da queda do fluxo de passageiros, “o nosso custo não consegue reduzir na mesma proporção. Estamos com o custo de quatro ônibus para transportar os passageiros de um”, relacionou Toninho para a Coluna do CT.

Com todo esse custo operacional dos ônibus acumulado o Presidente da Seturb descreveu para a Coluna do CT que a empresa já está com um prejuízo de R$ 2 milhões de reais e com a condição de não conseguir pagar o salário integral dos seus funcionários, não conseguir abastecer os ônibus, o que pode levar a empresa a parar suas atividades. “Não tem condições da empresa funcionar com um desequilíbrio econômico deste tamanho. A situação está chegando a um ponto completamente insustentável”, afirmou Toninho para a Coluna do CT, dizendo ainda que já demitiu 100 funcionários.

O Presidente da Seturb também afirmou para a Coluna do CT que apresentou uma solução para a Prefeitura de Palmas que é a da gestão pagar um auxilio emergencial para ajudar a categoria e fazer com que a empresa de transporte não entre em um colapso tendo que parar suas atividades e com isso não atender a demanda de deslocamento da população de Palmas. A ideia do auxílio emergencial para a classe já é realidade nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador João Pessoa e Curitiba, segundo a Coluna do CT.

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