O Programa Comunidade é uma iniciativa do Instituto J&F que tem como finalidade apoiar escolas públicas, municipais e estaduais através de conhecimento e inovações que melhoram a qualidade do ensino.
A atuação gira em torno das seguinte vertentes: Formação Continuada, Metodologias Ativas e Aporte Financeiro.
- Formação Continuada: promove cursos para gestores e professores, para proporcionar uma ação que possa ser revertida em aprendizagem para os alunos.
- Metodologias Ativas: plataforma digital que promove o processo de aprendizagem através de jogos lúdicos nas áreas de português e de matemática.
- Aporte Financeiro: doação financeira às unidades escolares com o objetivo de fortalecer suas práticas e suprir suas necessidades.
Luizinho Magalhães, diretor do Instituto J&F, explica que a idealização do projeto começou na iniciativa de levar a formação continuada em gestão para diretores, mas que logo a oportunidade se estendeu aos professores.
“Nós começamos em 2021 com a ideia de levar a formação continuada em gestão para diretores volta vimos uma oportunidade de levar a formação continuada não somente a diretores, mas também aos professores.”, explica o diretor.
Luizinho também conta que inicialmente, 56 escolas aderiram ao projeto e abraçaram a formação e até o último segundo, de todas essas escolas, apenas 15 seriam abraçadas com o aporte financeiro. A seleção seria através de planos de ação entregues ao instituto.
“A Live de anunciação das escolas beneficiadas era as 10 da manhã e às 7:30 da manhã, mantenedouro Joesley Batista, decidiu que todos os planos eram muito significativos e que todas as 56 escolas seriam beneficiadas com a verba.”, relembra.
No segundo ano de projeto, 80 escolas já estavam sendo amparadas e junto ao curso de formação continuada e o aporte financeiro, foi adicionada uma plataforma de gameficação em português e matemática para os alunos. Em 2023, a comunidade foi ampliada para beneficiar 170 unidades escolares.
Patrícia Dias, Coordenadora de Projetos do Instituto J&F, que é importante formar os professores e diretores, mas que além disso o aporte financeiro tem de vir para dar ferramentas para esse profissionais poderem somar e fazer a diferença na vida desses alunos.
“Nós temos muitas escolas em áreas de grandes vulnerabilidades socioeconômicas e que automaticamente acabam se tornando vulneráveis educativamente. Não tem como separar os espaços da parte educativa, um ambiente transformado pode melhorar e muito o aprendizado desse aluno.”, conta a coordenadora.
A Secretária Executiva de Gestão Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Osasco, Alessandra Bianca, conta que a proposta das formações surgiram no período pós-pandemia, onde a parte educacional precisava evoluir ainda mais para suprir as defasagens.
“Os temas oferecidos eram temas super interessantes de gestão de pessoas, pedagógica e administrativa financeira e isso tudo fazia uma diferença muito grande na prática.”, conta.
Para Alessandra, o aporte financeiro trouxe para essas escolas a oportunidade de sonhar. “Você pegar uma sala de biblioteca meio triste e transformar numa sala de leitura prazerosa com parede grafitada e acervos diferenciados é propiciar uma mudança do ambiente e isso traz um estímulo para o aluno. Não é o que define, mas é um meio de uma alfabetização.”