—Pesquisadores da McMaster University finalmente desvendaram a origem da intolerância ao glúten! Os detalhes foram publicados na revista Gastroenterology na última sexta-feira (9). Anteriormente, pensava-se que a resposta inflamatória ao glúten ocorria dentro da parede intestinal e envolvia exclusivamente células imunológicas, mas o novo estudo mostra que vai muito além disso.
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O glúten é uma proteína presente no trigo, centeio e cevada. Pessoas intolerantes podem experimentar sintomas dolorosos no intestino. A doença celíaca (como é chamada) também impede a absorção de nutrientes e aumenta o risco de outros problemas sérios a longo prazo.
Nesse caso, comer praticamente qualquer coisa feita com trigo, cevada ou centeio (como pães e massas) coloca a pessoa em risco de inchaço, dor, diarreia, constipação, refluxo e vômito.
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A origem da intolerância ao glúten
Os cientistas descobriram que o revestimento interno do intestino superior, chamado de “epitélio” também desempenha um papel ativo no direcionamento da resposta inflamatória ao glúten.
Por meio de biomateriais microscópicos em laboratório, a equipe criou um modelo biologicamente funcional do epitélio intestinal que permitiu isolar os efeitos de moléculas específicas nas células epiteliais de pessoas com a intolerância ao glúten.
O modelo permitiu gerar e observar as reações sob condições controladas. A partir disso, foi possível identificar como as moléculas alertam as células imunes sobre a presença de glúten e concluir que o epitélio desempenha um papel crucial na ativação do sistema imunológico na doença celíaca.

Os pesquisadores defendem que localizar com precisão o “gatilho” da resposta imune poderia estimular a pesquisa sobre administração de medicamentos para inibir esse papel recém-descoberto do epitélio.
Doença celíaca
A doença celíaca pode se dividir em três quadros:
- Clássico — surge entre o primeiro e terceiro ano de vida, com a introdução de alimentação, e gera diarreia crônica, desnutrição com déficit do crescimento, anemia, emagrecimento e falta de apetite.
- Não clássico — manifestações monossintomáticas, e as alterações gastrintestinais não chamam tanto a atenção. Gera irritabilidade, fadiga, baixo ganho de peso e estatura, prisão de ventre, constipação intestinal crônica.
- Assintomático — descoberto por exames (marcadores sorológicos) em familiares de primeiro grau do celíaco, que apresentam maior probabilidade de apresentar a doença (10%).
Quando as pessoas deixam de consumir alimentos que contenham glúten, a cura costuma ser total. O Ministério da Saúde recomenda substituir as farinhas proibidas por fécula de batata, farinha de milho, amido de milho, polvilho doce ou azedo, farinha ou creme de arroz, farinha de araruta ou fubá.
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