Engenheiros da Universidade do Estado da Carolina do Norte (EUA) criaram um robô que poderia ter saído da franquia Transformers. Veja só: feitos de cubos de plásticos, os robôs podem mudar seu formato em mais de mil configurações usando apenas três motores. A estrutura inusitada pode ter papel valioso na exploração espacial, permitindo a montagem de estruturas fora do nosso planeta.
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“Com a inspiração no origami e nas hierarquias na natureza, apresentamos um novo método de construção hierárquica baseada em poliedros para criar uma biblioteca vasta de megaestruturas de origami”, escreveram os autores, acrescentando que uma única estrutura hierárquica pode ser adaptada em centenas de configurações arquitetônicas.
Segundo a equipe do projeto, o robô pode se transformar de acordo com a finalidade. “Acreditamos que eles possam ser usados como robôs e habitats espaciais configuráveis e implantáveis”, disse Antonio Di Lallo, coautor do novo estudo. “É modular, portanto você pode enviá-lo para o espaço e montá-lo como um abrigo ou um habitat e depois desmontá-lo”, sugeriu.
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Os robôs são feitos de impressão 3D e são cubos ocos de plástico com dobradiças giratórias. Algumas são fixas com pinos de metal, enquanto outras podem ser ativadas remotamente por meio de um motor. Foi assim que os pesquisadores transformaram as estruturas robóticas em formatos variados, que foram de túneis e pontes a estruturas complexas.

Quando muda de forma, os robôs podem se mover para frente, para trás e para as laterais. Eles podem se modificar relativamente rápido, indo de uma estrutura achatada para outra maior e fechada. De acordo com a equipe, eles são capazes de levar cargas com pelo menos três vezes o peso, e conseguem também se deslocar por superfícies inclinadas.
Para os próximos passos, a equipe quer criar uma estrutura ainda mais robusta, que seja capaz de suportar cargas maiores. “Se quisermos um formato de carro, por exemplo, como criamos a primeira estrutura que consiga se transformar em um formato de carro? Também queremos testar nossas estruturas em aplicações do mundo real, como robôs espaciais”, observou Yanbin Li, autor correspondente.
O artigo que descreve o projeto foi publicado na revista Nature Communications.
Leia a matéria no Canaltech.
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