Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos (EUA) e atual canditato na corrida eleitoral norte-americana, acumula mais de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2.734.718.000, na cotação atual) em casos de difamação e fraude, de acordo com as mais recentes divulgações financeiras do Escritório de Ética Governamental dos EUA.
Em janeiro, o político foi condenado a pagar cerca de US$ 83,3 milhões para a escritora E. Jean Carroll em caso de difamação. A mulher o acusou de destruir sua reputação como jornalista confiável ao negar que a estuprou em 1990. Trump, em 2019, alegou que nunca tinha ouvido falar de Carroll e que ela teria inventado a história para aumentar as vendas do livro de memórias.
Em maio de 2023, um júri concedeu à escritora indenização de, aproximadamente, US$ 5 milhões (R$ 27.347.180), após concluir que o ex-presidente, de fato, abusou sexualmente da mulher e, depois, a difamou, em 2022, afirmando que ela inventou a história. Em 2024, a sentença contra a difamação foi concluída.
Em fevereiro de 2024, Trump foi condenado a pagar multa de US$ 454 milhões (R$ 2.483.123.944) por fraude financeira, acusado de inflar ilegalmente seus ativos e patrimônio líquido.
Ambas as sentenças — US$ 83 milhões, para Carroll; e US$ 454 milhões, para o estado de Nova York — estão sujeitas à fiança.
Ganhos de Trump
Apesar dos milhões perdidos em causas civis, as divulgações financeiras de Trump também revelam que o candidato ganhou centenas de milhares de dólares com sua Bíblia de marca, cerca de US$ 300.000 (R$ 1.639.800) e milhões com suas propriedades.
A casa e o clube privados de Trump, por exemplo, geraram cerca de US$ 57 milhões em renda (R$ 311.757.852). No início deste ano, Donald Trump entrou na lista Bloomberg Billionaires Index das 500 pessoas mais ricas, com a fortuna de US$ 6,5 bilhões (R$ 35.540.050.000).
A divulgação do Escritório de Ética Governamental dos EUA não é um balanço de lucros e perdas, ou seja, sozinha, ela não pode determinar se Trump está no vermelho ou não. Apesar disso, o candidato a presidente dos EUA tem resistido a divulgar suas declarações de Imposto de Renda.