Principais estratégias de marketing para a geração Z

Nascidos entre 1995 e 2010 e que nunca viveram o mundo sem internet, eles são conhecidos por Geração Z. Conectados desde cedo, esses nativos digitais trazem o “boom” da tecnologia na certidão e são responsáveis por transformar a comunicação.

São eles que provocam as marcas a pensar e repensar formas de falar com o público jovem em meio a tanta oferta.

Como chamar a atenção de um nicho da sociedade que é imediatista, carrega o mundo na palma da mão e tem praticamente todas as suas atividades e interações ligadas à web?

Falar com esse grupo exige estratégias de marketing inovadoras. Mas, antes disso, é importante conhecermos o que essa geração valoriza e se identifica. Os sociólogos, por meio de muitos estudos e análises, identificam a Geração Z como jovens que gostam de desafios e inovação.

Além disso, priorizam marcas autênticas e transparentes, socialmente responsáveis e sustentáveis. Valorizam as causas.

E aqui já tem uma das principais estratégias de marketing para falar com esse público: compartilhe seus valores, as práticas da sua organização, os bastidores da atividade desenvolvida — e, o principal, mostre histórias reais de quem está por trás da sua marca.

As plataformas de vídeos curtos estão aí para isso e já estão hoje entre as principais ferramentas de busca e pesquisa. Quando pensamos em comprar um produto ou ir a um restaurante, onde pesquisamos? Em um site de busca ou na rede social?

Acredito que esse é um dos legados desse grupo etário que demonstra consumir e confiar mais no que é divulgado nas redes sociais do que em publicidade tradicional.

O perfil traçado pelos sociólogos sobre a Geração Z destaca ainda que esses jovens valorizam viver experiências imersivas, respostas rápidas e comunicação constante, personalização. Ou seja, eles querem produtos e serviços adaptados às suas realidades e gostos.

Para pensar em estratégias de marketing para eles, é preciso de dois aliados: a tecnologia e os próprios nativos digitais.

Não se consegue pensar em como falar com esse público se não viver ele, entender características e preferências. E as ferramentas são as mesmas utilizadas por eles.

As plataformas sociais que aproximam, a análise de dados que gera insights úteis para decisões estratégicas e a inteligência artificial com a capacidade das decisões baseadas em dados. Isso vale tanto para uma escola centenária como para um pequeno negócio.

Mas, é importante estar atento, pois a tecnologia é apenas o caminho.

Para conquistá-los, não basta ser digital e tecnológico: a marca precisa criar conexão genuína com aquele jovem.

Estamos falando com pessoas que detêm muita informação e estão a um clique de outras opções. Pensar na Geração Z é estar alinhado aos anseios, propósitos, sonhos e preocupações sociais dela.

Ao mesmo tempo que eles nos provocam a pensar em estratégias de aproximação e comunicação, eles nos ensinam a usar as ferramentas. Todos saem ganhando.

Marcela Brandt Costabeber é coordenadora de Midiaeducação no Colégio Anchieta.

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