O rei Charles III visita Southport, cidade na Inglaterra, nesta terça-feira (20/8), para encontrar as famílias e pessoas afetadas pelo ataque com faca a uma oficina de dança inspirada em Taylor Swift, em 29 de julho. Três crianças morreram e, no total, 11 pessoas foram esfaqueadas.
Charles III encontrá algumas crianças que sobreviveram ao ataque e conhecerá a equipe de resgate responsável pelo atendimento, na linha de frente, às vítimas. Esta será a primeira vez que rei vsitará a cidade desde os esfaquemantos e atos violentos, da extrema direita britânica, que os sucederam.
No dia do ataque, rei Charles e a esposa, Camilla Shand, declararam ter ficado “profundamente chocados ao ouvir sobre o incidente totalmente horrível em Southport.”
Com o encontro desta terça-feira (20/8), o rei tem o objetivo de expressar, pessoalmente, o apoio contínuo aos afetados pelo ataque e suas consequências.
Ele ainda visitará locais e grupos afetados por atos de extrema direita anti-imigração, incluindo religiosos. Na quarta-feira (21/8), está previsto um encontro com a família de Bebe King, Elsie Dot Stancombe, e Alice da Silva Aguiar, mortas durante o ataque ao estúdio de dança.
O atentado
Na manhã de 29 de julho, Bebe King, 6 anos, Elsie Dot Stancombe, 7, e Alice da Silva Aguiar, 9, foram mortas durante um ataque com esfaqueamentos múltiplos, em uma aula de dança inspirada na artista Taylor Swift.
O atentado ocorreu em Merseyside, localizado na cidade de Southport, na Inglaterra. Outras oito crianças sofreram ferimentos. No mesmo dia, a polícia local prendeu Axel Rudakubana, de 17 anos, principal suspeito de cometer o atentado. O adolescente, que nasceu em Cardif, País de Gales, enfrenta três acusações de assassinato e 10 acusações de tentativa de homicídio. Até o momento não se sabe a motivação do crime.
Antes que a identidade de Axel fosse confirmada e divulgada pelas autoridades, rumores falsos de que o suspeito tinha origens mulçumanas e que havia pedido asilo no Reino Unido passaram a circular pelas redes sociais.
Facções e indivíduos de extrema direita, entre eles neonazistas, hooligans e ativistas anti-muçulmanos, passaram a promover e participar de manifestações anti-imigrantes por toda a Inglaterra.