A primeira-dama de Curitiba, Margarita Pericás Sansone de Macedo, morreu nesta terça-feira (20/8) aos 79 anos. Margarita estava internada desde o início de agosto e faleceu em decorrência de um linfoma.
A notícia foi confirmada pelo prefeito Rafael Greca (PSD) nas redes sociais. Na última sexta-feira (16/8), Greca havia comunicado sobre o estado grave de saúde da primeira-dama.
“Com profundo pesar e meu coração curitibano dilacerado, cumpro o doloroso dever de comunicar a passagem de minha amada Margarita Elizabeth Pericás Sansone de Macedo. Que os Anjos e os Santos a acompanhem com cânticos de glória até a cidade Santa de Jerusalém. Que o bem infinito que ela desejou aos Curitibinhas, suas famílias e, principalmente, aos mais vulneráveis seja o tom dessa sua despedida. Viverá para sempre em mim e em todos que a amam”.
O velório da primeira-dama está previsto para quarta-feira (21/8), às 10 horas. Às 15h uma missa de despedida será realizada e, logo depois, o corpo será sepultado no túmulo da família Bernardo Pericás Moya, no Cemitério Municipal São Francisco de Paula.
O prefeito pede que, ao invés de coroas em homenagem à primeira-dama, sejam feitas doações de alimentos ao Banco de Alimentos ou artigos ao Disque Solidariedade (156).
Margarita era jornalista, escritora e foi a primeira presidente da Fundação de Ação Social (FAS).
Margarita Sansone foi referência e pioneira em várias áreas, desde o social ao cultural, passando pelo Jornalismo, circulando com desenvoltura por onde passou.
FAS
De 1993 a 1996, na primeira gestão de Rafael Greca como prefeito de Curitiba, Margarita Sansone criou e presidiu a Fundação de Ação Social (FAS) e o Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPCC), órgãos responsáveis por uma administração pública solidária e inovadora.
Ela criou programas sociais, como o Vale Vovó (benefício para idosos), Carrinheiro Cidadão, Fazenda Solidariedade (de apoio a pessoas em recuperação de dependência química), FAS Trabalho, Vilas de Ofícios, Liceus de Ofícios, FAS SOS, Educadores de Rua e a Pousada de Maria, primeira instituição do Brasil voltada ao acolhimento de mulheres em situação de risco social e vítimas de violência doméstica.
