O Supremo Tribunal da Venezuela considerou válido o resultado da última eleição presidencial no país. Os dados haviam sido divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarando o atual Nicolás Maduro reeleito para o período 2025-2031. O anúncio foi realizado em Caracas – capital do país – pela presidente da Câmara Eleitoral, Caryslia Beatriz Rodríguez.
A revisão do número total de votos foi realizada a pedido de Maduro. A versão oficial é de que a verificação visa atender às reclamações da oposição e encerrar os protestos registrados nos últimos 25 dias.
A tese da oposição é de que, conforme os registros de votação online de 80% das cabines de voto, Edmundo González ganhou por uma margem de mais de 2 para 1.
Oposição não aceita validação
González se manifestou pelo X – antigo Twitter – sobre a decisão do Supremo Tribunal da Venezuela. Ele condenou a decisão do STJ que oficializou mais um mandato para Maduro.
“Senhores do STJ: nenhuma decisão substituirá a soberania popular. O país e o mundo conhecem a vossa parcialidade e, portanto, a vossa incapacidade de resolver o conflito. A vossa decisão só agravará a crise. Nós, venezuelanos, não estamos dispostos a renunciar à nossa liberdade nem ao nosso direito de mudar em paz para viver melhor”, escreveu o candidato da oposição.
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