Geralmente, a lubrificação e a excitação feminina andam juntas, mas nem sempre o caminho para o orgasmo é percorrido da mesma forma. Muitos fatores influenciam na lubrificação e na excitação, isoladamente. Compreender como ambas atuam em seu corpo é fundamental para uma vida mais plena.
A lubrificação serve para deixar o ato sexual mais prazeroso, bem como para ajudar na condução dos espermatozoides para uma possível fertilização e gestação. Sim, a lubrificação também é um mecanismo da natureza para auxiliar na concepção.
De acordo com a médica ginecologista Gisele Juliana Silva, a lubrificação é consequência natural da excitação que, por sua vez, é “uma fase da resposta sexual que consiste na sensação de intumescimento na região genital pelo aumento do aporte de sangue nessa região, o que culmina com a lubrificação de toda a vagina, levando à sensação de prazer.”
O processo da lubrificação acontece da seguinte forma: quando uma mulher é estimulada e fica excitada, o sangue se acumula na vagina e as paredes do órgão passam a expelir pequenas gotas de líquido lubrificante.
Normalmente, a lubrificação é uma fase da excitação, porém, é possível ocorrer uma sem a outra.
O que uma mulher precisa para acontecer a lubrificação?
Além da produção hormonal adequada e de uma flora vaginal equilibrada, o estímulo sexual da mulher depende muito dos aspectos psicológico e emocional em sintonia com o ato sexual, e com seus parceiros e parceiras.
A médica explica que existem pessoas que têm disfunção da excitação, como é chamada a incapacidade (persistente ou recorrente) de manter a excitação até a consumação do ato sexual.
“Em alguns casos específicos, como nas mulheres na pós-menopausa, a lubrificação ocorre de forma mais lenta, então, mesmo com uma boa excitação, a sensação de estar lubrificada pode demorar um pouco mais, podendo até ultrapassar o tempo da relação”, emenda.
Caso você tenha questões para chegar lá, é importante buscar ajuda médica. Afinal, o sexo deve ser fonte de prazer, e não o contrário.
