Saiba quem era motorista apedrejado até a morte por motociclistas

Jones Mota Lopes, de 55 anos, foi agredido e morto por, pelo menos, 30 entregadores de aplicativo após atropelar um motociclista, na terça-feira (27/8). O crime aconteceu na Zona Leste de Manaus (AM).

Populares e motoristas que passeavam pelo local registraram as agressões.

Veja:

Jones Mota Lopes deixa três filhos, um de 39 anos e dois adolescentes, uma menina de 15 anos e um menino de 12 anos de idade. Segundo relatos da família, os filhos mais novos souberam da morte do pai pela televisão.

A esposa da vítima, que ainda buscavam uma maneira de dar a notícia às crianças, foi surpreendida quando o filho mais novo afirmou: “Mamãe, mataram o papai com uma pedrada na cabeça, eu vi na TV”.

Além dos filhos, Jones também tinha quatro netos de idades, entre 20 e 25 anos. O caçula é filho de Carmem Rego, ex-nora de Jones. Segundo ela, o homem era um avô muito presente e fazia questão de manter os netos por perto, organizando passeios e churrascos, “sempre divertindo todos ao seu redor”, disse.

“Ele colocava as crianças no carro e a gente ia embora passar os finais de semana fora, tomar nossos cafés, fazer nosso churrasco, sempre com música e muita alegria. Era uma pessoa super alto astral, que fazia amizade com todo mundo, uma pessoa honesta, trabalhadora, que vivia para a família. Era um ser humano muito correto e justo nas coisas dele”, relembrou Carmem Rego.

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Jones Mota Lopes, de 55 anos

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Noa de pesar divulgada pela família de Jones

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Jones Mota Lopes, de 55 anos

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Jones tinha uma empresa de transportes executivos e trabalhava há muito tempo nesse ramo. Segundo a ex-nora, ele não era um chefe, mas um líder respeitado e amado por todos.

O corpo do motorista foi sepultado na tarde de quarta-feira (28/8). Ele foi velado com o caixão fechado, pois, de acordo com a família, estava com o rosto desfigurado.

Caso da morte do motorista

Jones Mota Lopes foi agredido e apredejado por um grupo de entregadores após atropelar um motociclista. As agressões teriam ocorrido porque o motorista não teria prestado apoio à vítima. O caso aconteceu na Avenida Autaz Mirim, no bairro Tancredo Neves, Zona Leste de Manaus.

O motociclista atropelado, que também atua como entregador de aplicativo, ficou revoltado por não ter sido ajudado e reuniu outros colegas de profissão para ir atrás do homem. As informações são da Polícia Militar do Amazonas (PMAM).

O homem acabou sendo perseguido pelo grupo de motociclistas e agredido com socos, chutes e pedradas. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu. Seu corpo foi abandonado em via pública e os envolvidos fugiram do local.

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