A foto destacada pela NASA nesta sexta (30) mostra os detalhes do polo sul da Lua. O clique foi feito por Lorand Fenyes em 23 de agosto, destacando as várias crateras e montanhas na superfície do nosso satélite natural.
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Devido à perspectiva, o polo sul lunar está na direção do canto superior esquerdo da imagem, que mostra também crateras que parecem ser mais ovais do que realmente são. Uma das que mais chama a atenção é a cratera Moretus, uma formação com diâmetro de 114 km visível perto do centro da imagem.
Ela é considerada uma cratera relativamente jovem, com paredes internas e um pico de 2,1 km em seu centro.
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A estrutura a torna parecida com a cratera Tycho, uma das mais proeminentes na superfície da Lua. Ela mede 85 km de diâmetro e é relativamente jovem — aliás, esta estrutura é tão recente que os raios, feitos de material ejetado pelo impacto que a formou, continuam visíveis.

Todas as crateras recém-formadas têm essa aparência. No entanto, como os raios ficam expostos ás condições do espaço, acabam desaparecendo de pouco a pouco, até que se tornam imperceptíveis em meio a outras formações próximas.
Polo sul da Lua
O polo sul lunar é uma região de grande interesse científico. Como a Lua gira em torno do seu próprio eixo com inclinação de 1,5º, algumas das suas crateras nos polos nunca recebem luz do Sol. Estas regiões têm baixa temperatura, o que as tornam ótimos locais para a procura de água congelada.
O gelo ali pode estar misturado com solo ou talvez exposto na superfície. Seja como for, se a água ali ocorrer em grande quantidade e for acessível, ela vai ser um recurso extremamente valioso para as futuras missões de longa duração na Lua.
A importância não se deve apenas da importância da água para o consumo dos astronautas. Afinal, o hidrogênio e o oxigênio na água são ingredientes essenciais para os combustíveis de foguetes, facilitando missões a destinos ainda mais distantes.
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