A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) liberou, na noite de sexta-feira (30), o foguete reutilizável Falcon 9, da SpaceX, para as operações de voo.
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A retenção das naves ocorreu com o objetivo de investigar falhas após um pouso fracassado no início desta semana pela espaçonave A Shortfall of Gravitas (ASOG) no oceano Atlântico. O desfecho interrompeu uma sequência de 267 pousos e recuperações de sucesso dos propulsores.
Como pode ser visto no vídeo acima, a primeiro estágio do foguete chegou a pousar em uma plataforma da SpaceX, mas acabou desabando e pegando fogo. A empresa já realizou dois lançamentos desde a decisão da FAA, colocando mais 42 satélites Starlink em órbita, como anunciado em um post no X (antigo Twitter), de acordo com o portal especializado The Verge.
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A agência disse que os voos podem ser retomados “desde que todos os outros requisitos de licença sejam atendidos”, segundo a Reuters. As investigações do caso ainda não foram concluídas.
Além dos voos regulares da Starlink, a SpaceX também está se preparando para lançar a Polaris Dawn, da cápsula Crew Dragon, uma missão privada para enviar o bilionário Jared Isaacman e três outros pelos cinturões de radiação de Van Allen, onde devem realizar a primeira caminhada espacial feita por civis (ou “turistas espaciais”).
O Lançamento da Polaris Dawn deveria ter sido feito na última quarta-feira (28), mas foi adiado por conta do mau tempo, ficando ainda sem previsão de lançamento. A SpaceX também deve enviar dois astronautas para a Estação Espacial Internacional na missão Crew-9 da NASA em até, no mínimo, 24 de setembro.
A agência espacial dos EUA acabou de tirar dois astronautas da missão para dar espaço aos astronautas Sunita Williams e Barry (Butch) Wilmore, que a NASA planeja trazer de volta à Terra em fevereiro, depois que a nave Starliner, da Boeing, foi considerada inadequada para um voo de retorno tripulado.
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Falcon 9
O foguete Falcon 9, lançado pela primeira vez em 2010, marcou o início da trajetória da SpaceX em direção à reutilização de veículos espaciais. Embora o design inicial não tenha priorizado a reutilização, essa visão sempre esteve presente na estratégia da empresa do bilionário Elon Musk.
Ao longo dos anos, os engenheiros da SpaceX aperfeiçoaram o Falcon 9, aumentando gradualmente sua capacidade de reutilização. Atualmente, o Falcon 9 é cerca de 75% reutilizável, com seu primeiro estágio retornando com sucesso à Terra após o lançamento de cargas úteis para o espaço.
Esse avanço transformou a indústria espacial ao reduzir significativamente os custos de acesso ao espaço, representando um passo crucial na missão da SpaceX de tornar as viagens espaciais mais sustentáveis.
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