Festa de Dirceu reúne Alckmin, ministros de Lula e até deputado do PL

Reabilitado politicamente, o ex-ministro José Dirceu (PT) reuniu o vice-presidente Geraldo Alckmin,  ministros do governo Lula, Arthur Lira (PP-AL) e até um deputado do PL de Jair Bolsonaro na comemoração de seu aniversário de 78 anos, na noite dessa quarta-feira (13/3), em Brasília.

A festa aconteceu na casa de um advogado no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, e foi embalada por uma banda de pop rock. No cardápio, além de muita conversa sobre política, foram servidos salgadinhos, salmão e costela. Para beber, água, refrigerantes, uísque e vinhos argentinos e chilenos.

Dos ministros de Lula, compareceram à festa ao menos sete nomes: Fernando Haddad (Fazenda), José Múcio (Defesa), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Nisia Trindade (Saúde), Juscelino Filho (Comunicações) e Celso Sabino (Turismo).

Ainda do Poder Executivo, prestigiaram o aniversário de Dirceu figuras como os presidentes da Petrobras, Jean Paul Prates; dos Correios, Fabiano Silva dos Santos; da Embratur, Marcelo Freixo; além do diretor de Política Monetária do Banco Central, o economista Gabriel Galípolo.

A festa também estava recheada de parlamentares. Uma das presenças, porém, chamou atenção: a do deputado federal João Carlos Bacelar (BA), que é filiado ao PL de Bolsonaro. “Dirceu é meu padrinho, meu amigo há muitos anos”, justificou o parlamentar, quando abordado pela coluna.

Lira e seus possíveis sucessores

Arthur Lira e os principais candidatos à sucessão dele no comando da Câmara em 2025 também prestigiaram a comemoração de Dirceu. Entre eles, Elmar Nascimento (União-BA), Antônio Brito (PSD-BA) e Isnaldo Bulhoes (MDB-AL). Marcos Pereira (Republicanos-SP) não compareceu.

A festa de aniversário de Dirceu reuniu ainda diplomatas estrangeiros. Entre eles, o embaixador de Cuba no Brasil, Adolfo Curbelo Castellanos. O ex-ministro petista, vale lembrar, mantém uma relação muito amistosa com o regime cubano e costuma visitar frequentemente o país.

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