A coluna Fábia Oliveira descobriu, com exclusividade, novos desdobramentos do caso envolvendo William Gusmão, irmão de Virginia Fonseca, e Rauricéia Martins Costa, conhecida como Lilly Martins.
A batalha judicial entre os dois começou após Lilly denunciar William por importunação sexual. A situação teria ocorrido em uma festa em abril do ano passado.
Pois bem. A coluna teve acesso a defesa do irmão de Virginia, trancada a sete chaves. Para início de conversa, William Gusmão afirmou que a denúncia sequer deveria ter sido oferecida, uma vez que teria direito a um acordo por conta da pena e de seus bons antecedentes.
William também alegou em sua defesa que não seria viável afirmar, com certeza, que Rauricéia foi vítima de importunação sexual. Além disso, a postura da mulher não teria demonstrado a prática de qualquer ato não consentido, segundo ele.
O irmão de Virgínia Fonseca também sustentou não ter tocado ou tentado beijar a moça. De acordo com ele, a aproximação se deu em virtude do elevado volume da música no local.
Um vídeo feito pela mulher também foi questionado na defesa. Na mídia gravada, Lilly Martins se reportava à noite em que o incidente teria acontecido como “uma noite maravilhosa”. A ausência de repulsa ou sinal de nojo na fala da mulher, segundo William, indicariam uma postura pouco condizente com uma vítima de importunação sexual.
O caso ficou ainda mais confuso por conta áudios cedidos pelos familiares da moça. Nos conteúdos mencionados na defesa, pessoas próximas à Rauricéia manifestam dúvidas quanto à sua versão do ocorrido. Seus familiares teriam afirmado que ela apresenta “comportamentos dúbios e mentirosos”.
O fato de a autoridade policial não ter sido procurada para lavratura de um registro de ocorrência também chamou atenção.
Após expor seus argumentos, o cunhado de Zé Felipe pediu que a denúncia seja declarada nula por conta da não suspensão do processo, benefício que alegou ter direito. Não reconhecida a nulidade, pediu que a denúncia seja rejeitada e julgada improcedente.
A coluna procurou a defesa de William Gusmão, representada pela advogada Jordane Mota, da Jordane Mota & Advogados Associados, que informou que o processo corre em segredo de Justiça. Por conta da restrição, disse que “não pode dar maiores informações devido à natureza da ação”.
“Quanto a acusação, declara que confia no Poder Judiciário e que todos os fatos serão elucidados. Ratifica ainda que comprovará a inocência de seu cliente e suas condutas dentro da legalidade”, complementou.
Uma audiência sobre o caso está marcada para outubro.