Woody Allen envolve espectador com filme sobre amor, traição e poder

Novo filme de Woody Allen, Golpe de Sorte em Paris chega aos cinemas nesta quinta-feira (19/9) com a história de Fanny (Lou de Laâge). Casada com o rico e poderoso Jean (Melvil Poupaud), ela começa a questionar o casamento e os próprios sentimentos quando cruza com um antigo colega de escola no meio da rua, o apaixonado Alain (Niels Schneider).

O que era um encontro ao acaso, se torna um almoço e, de repente, uma série de entregas e questionamentos. Afinal, vale a pena desistir de um casamento perfeito para viver um grande amor? Esse reencontro seria um golpe de sorte, ou um fatídico azar? Quem vence a briga quando amor e poder lutam unidos?

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Golpe de Sorte em Paris

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As respostas variam de acordo com o espectador, mas algo que é certo no longa é a leveza que permite o que o cinema deveria sempre oferecer: diversão. Com uma forma leve de falar sobre traição, amor e poder, Woody Allen envolve o público em uma história gostosa de acompanhar e permite que cada um tenha a própria opinião. Mas também deixa um gosto de quero mais com um final que chega do nada, impacta e arranca risadas.

Outro ponto interessante da trama é que todos têm acertos, mas também cometem erros. Ou seja, não há vítimas completamente inocentes e nem criminosos movidos apenas por maldade. Como canta Criolo em Não Existe Amor em SP, “aqui, ninguém vai pro céu”.

Uma falha da trama, porém, é a falta de elementos para aumentar o suspense. Com cenas potencialmente dramáticas e outras que despertam certo nervosismo, uma trilha sonora impactante poderia elevar a experiência.

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