Jacaré explica fake news sobre trabalho no Canadá: ‘Não sou policial’

Jacaré, um dos integrantes da formação clássica do grupo É O Tchan, há anos vive uma vida pacata na América do Norte, mais especificamente no Canadá. Porém, sua vida como um pai de família foi abalada por confusão envolvendo seu trabalho em solo estrangeiro.

A mulher do dançarino, Gabriela Mesquita, compartilhou fotos dele vestido como policial, o que gerou uma confusão sobre o que Jacaré faz no Canadá. Vários sites repercutiram que, “depois da fama”, Jacaré teria virado “tira”.

“Isso acabou se tornando uma fake news. Na verdade, eu faço figuração para diversos filmes e séries que são gravados por lá. Porém, muita gente viu a foto e disse: o Jacaré é policial no Canadá. Mas nem é possível uma coisa dessas!”, explicou.

Edson Cardoso – sim, esse é o nome de batismo de Jacaré – vive no Canadá com a família desde 2016. No Brasil, ele já tinha experiência com cinema e TV. Um dos seus trabalhos de maior sucesso foi atuando na “Turma do Didi“, da TV Globo.

Já no Canadá, ele conta que seu trabalho de figuração com maior destaque foi na série “Lúcifer“, disponível na Netflix.

TikTok ou axé?

A Billboard Brasil conversou com os integrantes do É O Tchan durante as gravações do comercial da Shopee para o dia do consumidor, celebrado nesta sexta-feira (15).

Em meados dos anos 1990, a grande febre no mundo da dança popular era o axé do grupo baiano. Os sucessos “Dança da Cordinha”, “Ralando o Tchan” e até mesmo o que deu um novo nome para o antigo grupo Gera Samba. Com isso, tinham suas coreografias decoradas por boa parte da população brasileira à época.

Quase 30 anos depois, o TikTok, um aplicativo focado em vídeos curtos, veio para revolucionar a maneira como as pessoas dançam.

Segundo os profissionais do É O Tchan, o axé é a dança mais difícil, pois envolve mais tempo e mais espaço. O próprio Jacaré explicou um pouco da questão.

“Tudo é pensado numa dinâmica de vídeo de internet, certo? É por isso que os movimentos são menos expressivos, tudo tem que caber no enquadramento. As danças do É O Tchan tinham braço pra lá, pra cá, a pessoa se movimentando muito. Nas redes é mais paradinho”, diz o dançarino.

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