Vídeo: PM em serviço faz o M durante caminhada de Marçal na Brasilândia

São Paulo — Um policial militar em serviço foi flagrado fazendo o gesto do M da campanha de Pablo Marçal durante uma agenda do candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo na Brasilândia, zona norte da capital, na tarde dessa sexta-feira (20/9).

No vídeo (veja abaixo), é possível ver o PM fardado, ao lado de uma moto da corporação e de outros agentes, reproduzindo o símbolo usado pelo influencer durante uma caminhada de Marçal. Pelas imagens, não é possível identificar o nome do policial, que usa uma câmera corporal acoplada na farda.

A legislação que disciplina a atuação de policiais militares não tem uma regra clara sobre esse tipo de situação. A Lei Orgânica das Polícias Militares, sancionada em 2023 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), proíbe a participação do profissional fardado ou armado em manifestações políticas.

Já o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar de São Paulo classifica como transgressão disciplinar de gravidade média “comparecer, uniformizado, a manifestações ou reuniões de caráter político-partidário, salvo por motivo de serviço”.

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Pablo Marçal ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro

Pablo Marçal durante entrevista coletiva após o debate da Band em São Paulo
Pablo Marçal discursa no palanque de Tarcísio de Freitas em 2022
João Doria e Pablo Marçal
Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSol) em debate da Band
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Pablo Marçal (PRTB) insinua que Guilherme Boulos (PSol) tenha ligação com drogas durante debate à Prefeitura de SP da Band

Reprodução- Bandeirantes

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Pablo Marçal ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro

Reprodução/Instagram

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Pablo Marçal durante entrevista coletiva após o debate da Band em São Paulo

Renato Pizzutto/Band

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Pablo Marçal discursa no palanque de Tarcísio de Freitas em 2022

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João Doria e Pablo Marçal

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Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSol) em debate da Band

Reprodução- Band

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O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) anuncia Pablo Marçal na Câmara dos Deputados

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Pablo Marçal é o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo

Reprodução

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Embora sejam adversários na disputa eleitoral em SP, Pablo Marçal e Marina Helena (Novo) já fizeram algumas dobradinhas em debates

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Marçal junto do deputado Marcel van Hattem (Novo-RS)

Reprodução/Instagram

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A deputada estadual bolsonarista Dani Alonso (PL-SP) se diz amiga de Pablo Marçal

Reprodução/Instagram

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Pablo Marçal conversa com o senador Sergio Moro

Igor Gadelha/Metropoles

 

Versão light

A caminha de Marçal pelas ruas da Brasilândia foi realizada na tarde de sexta-feira, após participação do influencer no debate do SBT com os seis principais candidatos à Prefeitura de São Paulo. O encontro foi marcado pela mudança de postura de Marçal, que adotou uma versão light, praticamente sem promover ofensas pessoais contra os adversários.

Desde a semana passada, as pesquisas têm mostrado o candidato do PRTB estagnado em terceiro lugar, atrás do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e do deputado Guilherme Boulos (PSol). Após o debate, o influencer disse que já mostrou “o desequilíbrio de todos” os rivais e que “viro a página aqui no SBT”.

Marçal chegou a pedir perdão aos espectadores durante o debate do SBT. Conforme antecipado a aliados em jantar na última quarta-feira (18/9), o influenciador fez uma série de acenos às mulheres, tentando superar sua rejeição entre o eleitorado feminino.

Após o debate, Marçal elogiou a adversária Tabata Amaral (PSB) e disse que as mulheres estão “dando show” na eleição. “Ela é a mais corajosa de todo mundo ali. Ninguém dos homens tem coragem de dirigir a palavra para mim. Fica meu registro aqui à candidata guerreira, que é corajosa. As mulheres estão dando um show nessa eleição.”

Durante a pré-campanha, Marçal disse que Tabata seria a culpada pelo suicídio do próprio pai, que era dependente químico e morreu quando ela tinha 18 anos. Nas últimas semanas, o candidato havia começado a chamá-la de “chatábata”.

Enquanto elogiava a adversária após o debate do SBT, Marçal ainda disse que não vai mais se referir a Guilherme Boulos como “Boules”, apelido criado após uma mulher cantar um trecho do Hino Nacional usando linguagem neutra durante um comício do candidato do PSol.

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