Festival do Queijo Artesanal da Bahia chega ao último dia com recorde de público e vendas

O primeiro Festival do Queijo Artesanal da Bahia, realizado no Mercado do Rio Vermelho, em Salvador, chegou ao fim neste sábado (21/09) superando todas as expectativas. Cerca de 12 mil visitantes passaram pelo evento, que bateu recorde de vendas e de público. Foram comercializadas 4,5 toneladas queijos, além de manteiga, iogurte, entre outros produtos lácteos. O festival, que teve a participação de produtores de diversas regiões do estado, confirmou o potencial dos queijos artesanais baianos e se firmou como um marco para a gastronomia da capital baiana.

Os queijos, principais estrelas do evento, esgotaram antes do encerramento, evidenciando a enorme procura e o sucesso das vendas. “Esta edição foi além de tudo o que imaginávamos”, disse Jeandro Ribeiro, diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública do Governo do Estado. “Tivemos um festival com diversidade de produtos e público. Cada queijo artesanal carrega uma história e foi isso que entregamos para Salvador. É um reconhecimento que nos enche de orgulho, e o mais importante: esgotamos todo o estoque de queijos. Isso mostra que a agricultura familiar está cada vez mais forte e consolidada”.

O festival não movimentou apenas a gastronomia. O público presente também pôde aprender mais sobre a qualidade dos queijos artesanais nas palestras e harmonizações promovidas durante o evento. Com uma programação extensa, o encerramento, neste sábado, foi ao som do grupo Fragmentos de Samba, trazendo uma dose extra de animação e celebrando o sucesso do evento, que já projeta sua próxima edição.

“O evento foi extraordinário”, comentou João Campos, proprietário da Queijaria Licurizal e presidente da Associação Queijo Baiano. “As vendas superaram nossas expectativas e estamos deixando o festival realizados. Vendemos o equivalente a um trimestre inteiro de produção. Já saímos ansiosos para a próxima edição, que será ainda maior”.

Jônatas Nogueira, da Cooperativa Regional da Agricultura Familiar Agroecológica do Entorno do Descobrimento (Cafaed), também comemorou o sucesso do festival. “Trouxemos cerca de 400 peças de queijo e vendemos tudo! A procura foi tão grande que mal deu tempo de repor o estoque. O público foi muito receptivo e já estamos pensando na próxima edição.”

Os visitantes também aprovaram o festival. A professora Cristina Nickel, ressaltou que o evento foi maravilhoso. “Muita coisa gostosa! Agora, eu queria ter todo mês. Delícias!” Ela é também consumidora dos produtos da agricultura familiar e cliente do Empório da Agricultura Familiar, também instalado no Mercado do Rio Vermelho.

Quem também deseja outro festival é o comerciante Antônio Carlos. “Eu vi a entrevista na televisão e vim conhecer o Festival do Queijo Artesanal da Bahia! Está muito bom, queria que tivesse toda semana! Eu nem ia comprar nada, mas acabei garantindo queijo lá pra casa”.

Lojistas do Mercado celebram sucesso

Considerado o maior evento da história do Mercado do Rio Vermelho, o festival levou um movimento intenso de visitantes e turistas ao local e beneficiou produtores de queijo e lojistas, que sentiram o impacto positivo. “Estou aqui há 10 anos e nunca vi o mercado tão movimentado”, afirmou Roque Vanderson, gerente do restaurante Catiguria. “Nosso faturamento aumentou muito, e os clientes estavam empolgados com o festival.”

Carlos Anunciação, da Companhia da Cachaça, destacou a organização e divulgação do festival. “Ontem (sexta-feira), eu ia fechar a loja às 18h, mas começaram a chegar clientes e só fechei às 20h30! Foi um evento muito bem organizado e divulgado, uma experiência maravilhosa para a gente lojista, porque inclusive teve clientes que não conheciam o Mercado do Rio Vermelho e passaram a conhecer por causa do Festival! Parabéns a todos”.

O Festival do Queijo Artesanal da Bahia foi promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), com o apoio das Secretarias Estaduais de Desenvolvimento Econômico (SDE), Turismo (Setur), e da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab).

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