Nvidia é processada por treinar IA com livros sem autorização

Focada no desenvolvimento de placas de vídeo e agora em inovações para o ramo da inteligência artificial, a NVIDIA foi processada por três escritores sob a acusação de infringir direitos autorais para treinar uma de suas IAs. As vítimas afirmam que seus livros foram usados sem a devida permissão para desenvolver a plataforma NeMo.

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Brian Keene (Ghost of Walk), Adbi Nazemian (Like a Love Story) e Stewart O’Nan (Last Night at the Lobster) processaram a gigante dos chips no tribunal federal de São Francisco, nos Estados Unidos, sob a alegação que seus livros foram usados de maneira indevida para o treinamento da NeMo. Além das três obras, outros 196 mil livros faziam parte do conjunto de treinamento da inteligência artificial.

Já removidos, o uso dos três livros para o desenvolvimento dessa linguagem não foi compensado aos escritores. Inclusive, Keene, Nazemian e O’Nan estão buscando formas de ajudar e compensar eventuais danos que outros autores sofreram com obras usadas para o treinamento da NeMo nos últimos três anos.


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A NeMo é uma plataforma de IA de entrada para fácil adoção dos usuários (Imagem: Divulgação/NVIDIA)

Questão ética no desenvolvimento da IA

Mesmo que pareça apenas mais um processo na conta das gigantes da tecnologia, a situação com a NVIDIA é diferente. A alegação dos autores cria argumentos para colocar em xeque a forma sobre como as empresas focadas em IA e LLMs treinam seus algoritmos, sem gerar compensação financeira aos criadores de conteúdos em que elas se baseiam para aprender.

Por sinal, a NVIDIA não é novata na área. A companhia entende o desenvolvimento de IA como o próximo grande ponto de inflexão na indústria de games, por exemplo. Os aceleradores de IA da empresa, por sua vez, são os mais cobiçados para atender data centers e estações de trabalho topo de linha.

NVIDIA é responsável pelo lançamento do superchip Hopper GH200 para computação de altíssimo nível (Imagem: Divulgação/NVIDIA)

O processo parece ser mais um capítulo na história de como novas tecnologias conflitam com empresas e profissionais da atualidade. Por enquanto, a NVIDIA ainda não se pronunciou sobre as acusações. 

Leia a matéria no Canaltech.

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