CEO do Google destaca importância da IA na Assembleia Geral da ONU

O CEO do Google, Sundar Pichai, participou da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) no último sábado (21). Durante o evento, o executivo falou sobre as oportunidades de aplicação da IA que se alinham aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS), além dos investimentos do Google em ferramentas e estruturas de IA. Ele também enfatizou a importância de parcerias para garantir que os benefícios da tecnologia sejam acessíveis a todos.

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Pichai elencou algumas das principais ações do Google que se alinham encontro com os ODS, como a inclusão de 110 novos idiomas ao Google Tradutor em apenas um ano e a aceleração da descoberta científica por parte do AlphaFold, um programa de IA que realiza a previsão de estruturas de proteínas e DNA, já usado por mais de 25 mil pesquisadores brasileiros. “Globalmente, o AlphaFold está sendo usado em pesquisas que podem ajudar a tornar plantações mais resistentes a doenças”, contou Pichai.

Outra oportunidade apresentada pelo executivo, relacionada ao auxílio a pessoas no caminho de desastres climáticos, foi “Alertas Precoces para Todos”, o sistema foi feito a partir de uma iniciativa da ONU e fornece alertas antecipados com até sete dias de antecedência.


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Riscos e prevenção de divisão da IA

Pichai também abordou as limitações por parte da IA como precisão, factualidade e preconceito, assim como problemáticas tal qual a criação de deep fakes e o impacto no futuro do trabalho. Como solução, o CEO falou sobre um desenvolvimento e implantação feitos com responsabilidade e deu o exemplo do Google que elaborou e, desde 2018, segue seus próprios Princípios de IA.

Mão segura celular aberto na tela da ferramenta de busca do Google
O CEO do Google reafirmou as problemáticas da IA, mas também ressaltou suas potencialidades e necessidade de democratizar o acesso de todos à ela (Imagem: Solen Feyissa/UnsplashCaption)

O executivo abordou lacunas no quesito de acesso à IA citou a exclusão digital como uma delas, alertando para uma possível divisão causada pela inteligência artificial. Como resposta, ele citou três frentes para possível resolução: a primeira foi a infraestrutura digital, relacionado ao investimento em cabos de fibra submarinos e subterrâneos.

Depois, mencionou o acesso à computação, como a abertura da tecnologia Android e Gemma AI do Google a desenvolvedores e pesquisadores. Por fim, reforçou o investimento em pessoas ao citar o programa “Cresça com o Google”, que já treinou cem milhões de pessoas ao redor do mundo em habilidades digitais.

Pinchai finalizou ressaltando a importância da criação de um ambiente político favorável que aborde os riscos e preocupações relacionadas à tecnologia, mas que também incentive os novos tipos de aplicações “que melhoram vidas em escala”, segundo o executivo.

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