Bia Kicis diz que Frei Gilson, que teve contas bloqueadas, é censurado

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) se pronunciou nesta terça-feira (23/9) sobre o bloqueio das contas do religioso Frei Gilson. Nos últimos dias, ele afirmou ter tido as transmissões ao vivo em seu Instagram bloqueadas, além das listas de transmissão do WhatsApp, onde diz se comunicar com cerca de 500 mil fieis.

As duas redes sociais são controladas pela Meta, antigo Facebook. “A censura que foi imposta a Frei Gilson e que foi desfeita, graças à revolta que houve tão grande, a indignação diante dessa censura ao culto religioso, essa censura acabou fazendo com que as redes voltassem”, destacou Bia Kicis.

A parlamentar disse ser uma das pessoas que acompanha, das 4h às 6h da manhã, a transmissão da oração do rosário feita pelo frei.

Kicis também citou a Constituição Federal, que veda a censura por motivos políticos ou religiosos. “Eu acho que está muito claro que está acontecendo uma violação odiosa aos direitos e garantias fundamentais não só previstos na Constituição, mas nos Tratados de Direitos Humanos aos quais o Brasil é signatário e também ao direito natural da liberdade de culto, de crença e da liberdade de expressão”, concluiu.

Bloqueio de redes de Frei Gilson

Nas redes sociais, o religioso informou ter perdido o acesso às comunidades de fieis que administra no WhatsApp, formadas por 50 grupos.

“Além disso, hoje faz 5 dias que estou impedido de fazer transmissões ao vivo no Instagram, devido a um bloqueio que recebemos sob a alegação de termos transgredido as regras da plataforma. O que nos deixa perplexos é que nunca nos dizem exatamente o que foi transgredido”, escreveu.

“Quero reforçar que estamos agindo dentro das leis; não estávamos usando robôs para enviar mensagens, todas eram enviadas manualmente, por mim mesmo, para todas as comunidades. Este post não é para gerar revolta, mas para avisar aqueles que recebem meus conteúdos sobre o que está acontecendo”, esclareceu o religioso.

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