Justiça toma decisão sobre denúncia contra Neymar por site de apostas

Uma queixa-crime contra Neymar, que o acusava de publicidade enganosa ou abusiva do site de apostas Blaze, foi arquivada pela Justiça do Rio de Janeiro. Segundo Diego Garcia, colunista do UOL, a suspensão da denúncia, feita por um advogado, foi um pedido do Ministério Público.

Na denúncia, o autor apontou vários processos de consumidores, que afirmaram terem sido prejudicados financeiramente pela plataforma de apostas. E o nome do atleta foi citado por ser embaixador da marca.

O advogado também pontuou que, em São Paulo, a Justiça pediu o bloqueio de R$ 100 milhões das contas da empresa por indícios de fraude praticada contra usuários.

Apesar disso, ainda de acordo com o jornalista, o Ministério Público resolveu extinguir a queixa-crime e determinou o arquivamento dos autos do inquérito policial. A justificativa do órgão foi que não havia interesse na persecução penal.

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Neymar Jr. foi acusado de estupro em 2019
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Em outra decisão contra Neymar, publicada em agosto pela 5ª Vara Cível da Regional da Leopoldina, o judiciário definiu que o jogador e outros influenciadores presentem conta de seus contratos firmados com a empresa de apostas. Nesse caso, o processo foi aberto por um homem que relatou ter perdido tudo ao apostar na plataforma.

Na ocasião, o juiz deu 15 dias para famosos, como Neymar, Felipe Neto, Juju Ferrari, John Vlogs e Nanna Chara apresentem os acordos com a plataforma.

Golpe dos ursinhos: Neymar aparece em publicação de empresa suspeita

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) realizou a segunda fase da Operação Mãos Leves, no fim de agosto, desmantelando um esquema de fraude em máquinas de pelúcia em shoppings.

O grupo criminoso adulterava as máquinas com um dispositivo que enfraquecia a garra mecânica, dificultando a captura dos brinquedos e fazendo com que os jogadores perdessem dinheiro.

Durante a operação, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, alguns deles em um galpão em Inhaúma (RJ), onde foram encontradas máquinas e pelúcias falsificadas. Um detalhe curioso é que o jogador Neymar aparece na página oficial do grupo investigado segurando um urso de pelúcia, possivelmente como parte de uma campanha promocional.

Os suspeitos podem responder por crimes como fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Em nota enviada à coluna, a assessoria do jogador informou não tem conhecimento da empresa em questão e que “Neymar Jr. não possui qualquer tipo de ação comercial com eles”.

“Golpe da garra fraca”

As investigações revelaram que a fraude envolvia a instalação de um dispositivo em cada máquina, conhecido como contador de jogadas, que manipulava a corrente elétrica responsável por alimentar a garra mecânica. Esse mecanismo fazia com que a garra não tivesse força suficiente para segurar as pelúcias, a menos que um determinado número de tentativas fosse alcançado.

Assim, a maioria dos jogadores gastava dinheiro sem conseguir capturar um brinquedo, acreditando que o fracasso se devia à falta de habilidade.

Durante a operação, no galpão da Black Entertainment, os policiais encontraram baias etiquetadas com os nomes de diversos shoppings.

As apurações começaram a partir de denúncias de que as empresas Black Entertainment e London Adventure estavam utilizando bonecos falsificados de personagens de marcas registradas em máquinas de pelúcia espalhadas por shoppings. Essas denúncias desencadearam a primeira fase da Operação Mãos Leves, em maio, que resultou na apreensão de máquinas e uma grande quantidade de pelúcias.

Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) comprovaram que o sistema das máquinas era adulterado, evidenciando a fraude que enganava os consumidores.

A polícia também descobriu que um dos suspeitos já havia sido investigado por envolvimento com jogos de azar, especificamente com máquinas caça-níqueis, o que levantou a possibilidade de conexão com o jogo do bicho.

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