Veja quem é e quanto ganha o sargento da FAB preso por pedofilia no DF

O sargento da Força Aérea Brasileira (FAB), de 38 anos, preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) durante a megaoperação Terabyte, deflagrada em todo o país para combater a disseminação de pornografia envolvendo crianças, é Patrik de Sousa Lima (foto em destaque). As autoridades não confirmam, mas a coluna apurou que o segundo-sargento foi detido em flagrante, em um apartamento no Cruzeiro, com mais de 5 mil arquivos de pedofilia.

Natural do Rio de Janeiro, mas lotado no Distrito Federal, o militar figura no Portal da Transparência do Governo Federal com salário bruto de R$ 9.206,10. Além do praça, dois homens, de 39 e 59 anos, foram flagrados – um pela Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), no Recanto das Emas, e outro pela Delegacia Especial de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), em Taguatinga.

Segundo a corporação, na residência do suspeito preso no Recanto das Emas foram encontrados 300 arquivos, e em Taguatinga, mais de 20 mil, todos com pornografia envolvendo crianças.

Os suspeitos confessaram os crimes, segundo a PCDF. O criminoso capturado em Taguatinga, contudo, relatou que, além de baixar e armazenar arquivos de pornografia com crianças, participava de fóruns de pedofilia na Deep Web e que as imagens eram feitas em estúdios de outros países.

As investigações continuam para verificar se os homens transmitiam ou compartilhavam arquivos de pedofilia ou se participavam de grupos de comercialização de tais arquivos.

Ação conjunta

A operação conjunta foi coordenada pela Polícia Federal em colaboração com as polícias civis estaduais para cumprimento simultâneo de 141 mandados de busca e apreensão em todo o Brasil. Até a última atualização, 56 pessoas já haviam sido presas em território nacional.

Participaram desse esforço conjunto mais de 750 policiais. Além disso, a Polícia Federal contou com o apoio da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations – HSI), da Embaixada dos Estados Unidos.

A operação visa maior integração entre as forças policiais federais e estaduais, que atuam nos limites dos seus estados, na persecução penal de criminosos que armazenam e compartilham material de abuso sexual infantojuvenil.

Terabyte

O nome da operação foi escolhido porque “terabyte” é o nome dado à unidade de armazenamento de dados cibernéticos e que equivale a 1.024 gigabytes. Ou seja, a operação objetiva investigar primordialmente indivíduos que possuem ou trafeguem grande quantidade de material de abuso sexual infantil.

Somente entre dezembro de 2023 e agosto de 2024, o Setor de Capturas da Polícia Federal já cumpriu 1.291 mandados de prisão de abusadores sexuais que estavam pendentes, demonstrando o comprometimento de todas as áreas da Polícia Federal no combate a esses delitos.

A PF alerta aos pais e responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar seus filhos no mundo virtual e físico, protegendo-os dos riscos de abusos sexuais.

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