Rocinha desbanca Sol Nascente e vira maior favela do Brasil, diz IBGE

A Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, é a maior favela do Brasil, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8/11). O levantamento mostra que a região desbancou o Sol Nascente, no Distrito Federal, em número de domicílios e de residentes.

De acordo com a pesquisa, a Rocinha tem 72.021 moradores e 30.371 domicílios, enquanto o Sol Nascente tem 70.908 habitantes e 21.889 unidades. As informações estão presentes no Censo Demográfico 2022: Favelas e Comunidades Urbanas.

Na prévia do Censo 2022, publicada em 2023, o ranking das maiores favelas do país era diferente. À época, a região administrativa do DF liderava com 32.081 domicílios, seguido pelo bairro da zona sul do RJ com 30.955 imóveis.

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Vista da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro

Favela da Rocinha fica na zona sul do Rio
O Sol Nascente está localizado em Brasília (DF)
Favela da capital federal cresceu 31% nos últimos 12 anos
A favela do Sol Nascente
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Complexo de casas na favela da Rocinha (RJ) chama atenção pela cor das paredes

Tomaz Silva/Agência Brasil

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Vista da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro

Agência Brasil

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Favela da Rocinha fica na zona sul do Rio

Tânia Rêgo/Agência Brasil

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O Sol Nascente está localizado em Brasília (DF)

Igo Estrela/Metrópoles. @igoestrela

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Favela da capital federal cresceu 31% nos últimos 12 anos

Igo Estrela/Metrópoles

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A favela do Sol Nascente

Igo Estrela/Metrópoles. @igoestrela

A Rocinha lidera ambas as listas das 20 maiores favelas do país (por residentes e por domicílios ocupados). Por outro lado, o Sol Nascente perdeu uma posição no número de imóveis, ficando atrás de Rio das Pedras, no Rio de Janeiro.

Confira:

Favelas

Ao todo, o Brasil tem 12.348 favelas e comunidades urbanas, com cerca de 16,4 milhões de habitantes — o que equivale a 8,1% da população residente do país (203 milhões de pessoas).

Em comparação com 2010, o número quase dobrou: 6.329 favelas, com 11,4 milhões de pessoas — 6% da população naquele ano. Para o IBGE, esse aumento está ligado ao aprimoramento do recenseamento.

O Censo 2022 identificou 6,55 milhões de residências nessas áreas, das quais 5,5 milhões (84,8%) são domicílios particulares permanentes ocupados.

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