Bilhetes, perfume e óculos de sol: o que a polícia apreendeu na Papuda

O Complexo Penitenciário da Papuda tem sido palco de um constante embate entre as tentativas de ingresso de itens proibidos e o trabalho minucioso da Polícia Penal do Distrito Federal. Em 2024, a Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape-DF) registrou 241 apreensões de objetos ilícitos e não autorizados, impedindo a entrada de itens que poderiam comprometer a segurança das unidades prisionais. Entre os objetos encontrados durante as revistas estão bilhetes, perfumes e óculos de sol.

A atenção da fiscalização é voltada, principalmente, para evitar a circulação de bilhetes entre internos e visitantes. Esses manuscritos são utilizados como meio de comunicação entre internos e comparsas do lado de fora. Dessa forma, os presos conseguem continuar controlando o tráfico de drogas, extorsões e outros crimes.

A partir de bilhetes interceptados nas celas em janeiro deste ano, a Polícia Penal conseguiu identificar uma rede criminosa com 26 internos envolvidos que negociava a venda de drogas dentro do presídio. Os pagamentos eram feitos via PIX.

Confira os itens apreendidos em 2024:

Procedimentos de segurança

Diante das inúmeras tentativas de ingresso de itens proibidos, a Polícia Penal intensificou os procedimentos de revista, utilizando equipamentos como raios X, detectores de metais e escâneres corporais. Além disso, a revista de saída passou a ser essencial para evitar que bilhetes comprometedores deixem as unidades e cheguem até criminosos em liberdade.

Em casos de suspeita de ocultação de objetos ilícitos no corpo dos visitantes, medidas rigorosas são adotadas, incluindo o encaminhamento ao Instituto Médico Legal (IML) para exames detalhados. A recusa em passar pela inspeção pode levar à suspensão do direito de visitação.

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