Acordo por anistia é sonho cada vez mais impossível na Câmara

O “sonho” do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de conseguir um acordo sobre o texto do PL da Anistia que agrade oposição e governistas está cada vez mais distante de se concretizar.

Isso porque, enquanto petistas dizem aceitar discutir uma anistia para os crimes contra o patrimônio, deixando de fora as condenações por golpe de Estado, bolsonaristas não abrem mão da anistia aos crimes contra o Estado de Direito.

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Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), na reunião de líderes

Jantar com Gleisi marca início da articulação política, diz Motta
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Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), na reunião de líderes

Marina Ramos / Câmara dos Deputados

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Marina Ramos/Câmara dos Deputados

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Jantar com Gleisi marca início da articulação política, diz Motta

Deivid Souza/Metrópoles

Justamente o contrário: a bancada ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro afirma que absolver os condenados por golpe de Estado é a função primária do texto da anistia.

Já parlamentares aliados do governo Lula até “entendem” que a dosimetria da pena pode estar exagerada em alguns casos. Mas defendem que isso deve ser uma tarefa decidida pelo Supremo Tribunal, e não pelo Congresso.

Na próxima semana, a bancada bolsonarista no Congresso irá retomar a obstrução tanto no plenário quanto nas comissões, com o intuito de pressionar o presidente da Câmara a pautar a urgência do projeto.

O tema, entretanto, só deverá voltar a ser debatido na reunião do colégio de líderes, que, por conta do feriado de 1º de maio, acontecerá na quarta-feira (30/4). No entanto, o assunto só deve ser pautado caso haja consenso para sua votação.

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