O ressarcimento de aposentados e pensionistas que tiveram descontos indevidos de seus benefícios não será feito através do Pix, informou o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller Júnior. Neste caso, os beneficiários vão receber os valores diretamente na conta onde é depositado o dinheiro da aposentadoria.
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Em entrevista à rádio CBN, o presidente afirmou que o Pix não será um formato usado para o ressarcimento. “Será feito via benefício, via conta do benefício. Nada de Pix, nada de depósito em conta e nada de sacar em banco“, disse o presdiente do INSS à CBN.
O início dos pagamentos ainda não começou, mas o plano de ressarcimento está em fase final e poderá ser entregue na próxima semana, segundo Waller.
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Como consultar ressarcimento de forma segura
O aposentado e pensionista pode conferir se teve algum valor descontado somente através do aplicativo e site Meu INSS — o processo é o mesmo nas duas plataformas. Veja como fazer:
- Abra o app ou site Meu INSS (Web | Android | iOS);
- Faça o login com a sua conta Gov.br;
- Selecione “Extratos e comprovantes”;
- Clique em “Extratos”;
- Vá em “Extrato de benefício”;
- Clique no número do benefício.
Em seguida, o extrato irá aparecer e será possível conferir se houve descontos de mensalidades associativas.
Presidente do INSS alerta sobre golpes
Gilberto Waller Júnior ainda alertou sobre os golpes que envolvem o ressarcimento dos descontos indevidos. “Eu peço, é para todos, não caia em outros golpes, não assine nada, não abra link, não acredite em ninguém que esteja vendendo facilidade”, salientou o presidente do INSS.
O aviso veio após a própria pasta informar sobre um novo golpe que envolvia o envio de mensagens por e-mail ou redes sociais com links falsos. Esses links levavam a vítima para uma suposta página de consulta e saque do ressarcimento que solicitava o CPF do beneficiário.
Descontos indevidos
A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União revelaram um esquema fraudulento no qual entidades cobravam indevidamente valores extras nas mensalidades associativas do INSS, sem a permissão de aposentados e pensionistas.
As investigações apontam que os desvios, que ocorreram entre 2019 e 2024, se aproximam dos R$ 6,3 bilhões.
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