O Vaticano fechou as portas para que os 133 cardeais eleitores se reúnam na Capela Sistina e realizem as votações para escolher o novo papa da Igreja Católica. O processo começa nesta quarta-feira (7/5), com poucas chances de que o novo pontífice seja escolhido já no primeiro dia do conclave.
Antes de se dirigirem à Capela Sistina, os cardeais participaram da missa “Pro Eligendo Romano Pontifice”, celebrada na Basílica de São Pedro. Segundo o Vaticano, mais de 5 mil pessoas acompanharam a cerimônia.
Ao longo da história, já houve eleições papais tanto longas quanto curtas. A mais longa foi a do papa Gregório X (1210–1276), que durou dois anos e nove meses. A demora se deu por conta de divisões políticas.
O conclave mais curto ocorreu em 1503, durando apenas algumas horas, quando o papa Júlio II foi eleito.
Quais as chances deste ano?
O Vaticano divulgou, nessa terça-feira (6/5), os horários aproximados para a fumaça que indicará ao mundo se a Igreja Católica já tem um novo papa.
Ao todo, são necessários dois terços dos votos — ou 89 dos 133 cardeais — o que torna difícil a escolha de um novo papa já na primeira votação, devido ao número elevado de eleitores.
O sinal visual sairá da chaminé da Capela Sistina ao final de cada rodada de votação durante o conclave. De acordo com o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, a fumaça será visível em dois momentos principais do dia:
- De manhã: entre 5h30 e 7h (horário de Brasília)
- A tarde: entre 12h30 e 14h (horário de Brasília)
No entanto, no primeiro dia de conclave, quarta, a primeira fumaça está prevista apenas para depois das 14h.