Grande parte dos brasileiros não vê a hora de usar um casaco após enfrentar tantos dias sob a desconfortável onda de calor. No entanto, a estação — que chega em 21 de junho — deve acompanhar dias com a temperatura acima do esperado. Parte disso acontece pelo fim do El Niño.
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De acordo com o Climatempo, o inverno deve ter dias com 2 a 3 graus acima da média. Mas se consola, os tempos de calor extremo ficam para trás (pelo menos por enquanto): a estação promete equilíbrio entre frio e calor, e mesmo que alguns dias tenham essa temperatura mais alta, haverá períodos mais frios.
A previsão meteorológica diz que, de um modo geral, o mês de junho será quente — principalmente na parte central do país. Devemos esperar um ar seco e quente, até pelo menos metade do mês.
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Com o fim do El Niño, chega uma época chamada de fase neutra, já que também não tem o fenômeno La Niña para impactar as águas.
Fase neutra
Segundo o Metsul, a mudança de fase no Pacífico acontece após meses de águas muito aquecidas na faixa equatorial com aquecimento que se iniciou no outono do ano passado.
O instituto prevê que a mudança na atmosfera ainda demora para ser notada. Por enquanto, ainda guardamos o anúncio oficial do fim do El Niño por parte da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA), agência dos EUA.
Atualmente, o valor de temperatura da superfície do mar já se encontra na faixa de neutralidade.

Conforme diz o boletim mais atual da NOAA, “a anomalia de temperatura da superfície do mar está em +0,2ºC no Pacífico Equatorial Centro-Leste, usada oficialmente para definir se há El Niño ou La Niña”.
O Metsul conta que no Peru e do Equador, a temperatura do mar está 1,1ºC abaixo de média. Isso mostra que o fenômeno La Niña não está longe de acontecer.
Mas o que significa estar sem El Niño ou La Niña? Basicamente: maio e junho com águas do Pacífico Equatorial se resfriando mais com neutralidade. Mas esse período neutro não dura muito. Apenas até julho ou agosto.
El Niño e La Niña: qual a diferença?
El Niño traz um aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico equatorial, especialmente na região central e oriental. Esse aquecimento altera os padrões de circulação atmosférica.
Como resultado, o El Niño gera diversas mudanças climáticas globais, com direito a um aumento das chuvas em algumas regiões e secas severas em outras.
A La Niña também é um fenômeno que atinge as águas do Pacífico, mas é o oposto: resfriamento anormal das águas. Esse resfriamento muda os padrões de circulação atmosférica, resultando em um conjunto diferente de mudanças climáticas globais.
La Niña tende a aumentar a atividade de ciclones tropicais no Atlântico, provocar chuvas intensas e inundações em regiões. Agora, com o fim do El Niño, a fase neutra acontece — até La Niña surgir e resfriar as águas.
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