Em inspeção para possível Interdição Ética, Coren-PI apura ilegalidades no Hospital Mariano Castelo Branco

Comissão de Sindicância produzirá um relatório sobre a situação da unidade

O Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI) realizou, na última terça-feira, 19/03, inspeção no Hospital Mariano Gayoso Castelo Branco, Zona Norte de Teresina. A fiscalização se deu por meio de uma Comissão de Sindicância, formada pela conselheira Enfª Ana Lívia Oliveira e pelas colaboradoras Enfª Laise Senna e Enfª Sabrina Teixeira.

Parte do processo fiscalizatório que foi iniciado em 2021, a inspeção buscou averiguar diversas irregularidades relativas ao exercício profissional de Enfermagem, a exemplo do subdimensionamento da equipe de Enfermagem (quantidade de profissionais inferior ao necessário para o exercício seguro da assistência), estrutura física precária e repousos inadequados. Tais ilegalidades já tinham levado o conselho a notificar os responsáveis pela unidade.

Durante a visita, o Coren-PI constatou a persistência de diversas inconformidades, a exemplo do dimensionamento das equipes de Enfermagem, com déficit de profissionais, bem como a ausência de Enfermeiro no período noturno em alguns setores. Além de ferirem a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem, as ilegalidades causam desorganização das escalas de serviço e sobrecarga de trabalho.

A infraestrutura precária foi um item que chamou bastante a atenção da equipe. O hospital apresenta graves problemas estruturais, com inexistência ou comprometimento de equipamentos, falta de medicamentos, entre outros. Com isso, a qualidade da assistência prestada fica gravemente comprometida, prejudicando os profissionais envolvidos e colocando a população do município em risco.

“Após sucessivas tentativas de resolução, o Coren-PI não obteve retorno da instituição, o que levou à abertura desse procedimento de sindicância para possível interdição ética dos serviços de Enfermagem. Nosso objetivo é resguardar a atuação dos profissionais de Enfermagem e garantir um cuidado seguro para toda a população”, explicou a conselheira Ana Lívia.

Agora, a partir das informações coletadas, a comissão de sindicância produzirá um relatório sobre a situação da unidade. De acordo com o parecer da comissão, o plenário do Coren-PI irá deliberar sobre uma possível interdição ética dos serviços de Enfermagem da unidade.

Ascom Coren-PI

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